Diocese de Campos realizou Romaria ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida

Na manhã do último sábado (14/09), o bispo de Campos Dom Roberto Francisco presidiu a Santa Missa da Romaria Diocesana, ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo. A celebração eucarística foi concelebrada por padres e diáconos com a participação de 1.200 fiéis das paróquias da Diocese de Campos.

– O sentido desta festa é muito profundo recordando a descoberta da Cruz por Santa Helena e depois a dedicação das duas Basílicas em Jerusalém a Basílica do Calvário e a do Santo Sepulcro que receberam as relíquias do Lenho Sagrado. Finalmente o Século VII o Imperador Heráclito conseguiu recuperar essas relíquias que tinham sido roubadas pelos persas e fez uma procissão muito bonita e o Imperador Heráclito levava o Sagrado Lenho até o Calvário e em determinado momento não conseguiu caminhar mais e então Zacarias que era o Bispo de Jerusalém disse Imperador o senhor tem de tirar a sua coroa, se manto real e todas as insígnias e deixar só a veste de peregrino e descalço e nesse gesto de humildade e de despojamento ele conseguiu levar a cruz até o Calvário. A cruz é repetir a experiência de Cristo.

Dom Roberto recorda que é importante que a Cruz continue libertando de todo anseio de poder, dominação e de opressão dos irmãos, de inveja, de maledicência e da violência. A cruz é profundamente libertadora.

– A cruz revela o verdadeiro rosto de Deus, pois nunca pensaríamos que nosso Deus fosse frágil, que nosso Deus nos salva não só pela força, mas por seu despojamento total na cruz. E ele desde a cruz e pela cruz abraça a todos os crucificados. Os crucificados de ontem e de hoje que são os pobres, os crucificados que são os doentes e, por exemplo, trazemos para esta Santa Missa a memória dos 11 doentes que morreram queimados no Hospital Badin, na Tijuca, no Rio. Que triste um hospital que é um santuário para a saúde e para a vida se transforma em um lugar de morte. Os crucificados que são as mulheres que padecem violência, prostituídas, os indígenas, os negros, a própria natureza crucificada pelo destrato, pelo lucro e também as criaturas que morreram carbonizadas com estas queimadas. Deus na cruz é um Deus so9lidário com todos os sofrimentos, co0m todas as dores. – disse Dom Roberto.

Dom Roberto chamou a atenção para a visita da Cruz Missionária as Dioceses e nestes dias esta visitando as paróquias da Diocese de Campos. 40 cruzes abençoadas pelo Papa Francisco para o Congresso Americano Missionário. Esta cruz que tem um feitio muito significativo.

– Estamos nos preparando para o mês missionário especial e a cruz nos prepara, nos motiva para celebrar este mês que vai ser realmente muito importante para animar nosso espírito missionário que tem a cruz como manancial, fonte e força. Meus irmãos, nunca esqueçamos que pela cruz que chegamos a luz, pela cruz chegamos a salvação, pela cruz construímos o Reino – conclui o bispo.

Estar na Casa da Mãe Aparecida é uma alegria e oportunidade de se consagrar a Rainha e Padroeira do Brasil. O diácono permanente Francelino da Silva Junior reflete sobre a participação na missa e das bênçãos que tem recebido junto a esposa Neide Bortolino. Participar da Romaria Diocesana é muito gratificante por diversos motivos.

– O primeiro motivo de alegria é participar desta manifestação de unidade diocesana e os fieis unidos ao Bispo fazem esta romaria. E emocionante ver fieis de todos os cantos de nossa Diocese viajarem em uma única direção. O segundo motivo é participar da reunião de fieis da Diocese de Campos com os fieis de outras Dioceses na Basílica erguida em honra da Mãe de Deus. Com certeza isso agrada a Nosso Senhor Jesus Cristo que nos deu por mãe – pontua o diácono Francelino.

Edição Ricardo Gomes

Cobertura Fotográfica: Rosangela Figueiredo

https://youtu.be/GJS7GqJqVk8

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