Dom Henrique Mourão, primeiro bispo de Campos e segundo de Cafelândia, nasceu no dia 28 de novembro de 1877. Seus pais, Vitório Pereira Mourão e Maria Vitória Fernando Mourão, profundamente cristãos, o educaram no santo temor de Deus, entre as belezas naturais e os encantos do Rio de Janeiro, capital do então Império do Brasil.
Nos primeiros anos não frequentou as escolas públicas, mas fez o curso primário em escola particular, e parte no Ginásio do Instituto S. Bento, que, então mantinha um externato gratuito, muito frequentado. Mais tarde entrou no Colégio Salesiano de Niterói na época dirigido pelo inesquecível P. Pedro Rota, que seria depois por 18 anos Inspetor. Inteligência vasta e profunda, coração grande e generoso, desde aquele tempo era para seus irmãos e jovens, mais coração do que cabeça, mais pai que superior. Perto dele todos se sentiam bem: salesianos e alunos, pais dos jovens e benfeitores. O pequeno Mourão foi imediatamente cativado pelo encanto daquela pedagogia que em última análise era o genuíno espírito de Dom Bosco, ele e os dois condiscípulos, os irmãos Helvécio e Emanuel de Oliveira, agora, respectivamente arcebispos de Mariana e Goiás. A graça de Deus e a bondade do diretor fizeram com que os três, que um dia seriam fulgidíssimas figuras do episcopado brasileiro, dessem o nome à Sociedade Salesiana.
D. Otaviano Pereira de Albuquerque, Arcebispo (1935-1949). Era gaúcho, antes fora Bispo do Piauí e Arcebispo de São Luís do Maranhão. Transferido para Campos, conservou a dignidade de arcebispo, a título pessoal. Faleceu nesta sé em 3 de janeiro de 1949.
Em 20 de junho de 1904 – 25 de abril de 1991) foi um prelado brasileiro da Igreja Católica Romana . Um católico tradicionalista e aliado do Arcebispo Marcel Lefebvre , ele foi Bispo de Campos de 1949 até sua renúncia em 1981.
Em 1988, ele incorreu na penalidade canônica automática da excomunhão por participar da consagração ilícita de quatro bispos da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (SSPX). Essa penalidade também se aplica ao arcebispo Lefebvre e aos quatro bispos que eles ordenaram. No entanto, uma subsequente declaração pública da penalidade pela Santa Sé omitiu seu nome, identificando apenas o arcebispo Lefebvre e os quatro bispos que eles ordenaram. Essa foi apenas uma das várias inconsistências no processo. Em 2009, o Papa Bento XVI levantou a pena canônica incorrida pelos quatro bispos sobreviventes, na esperança de facilitar a plena reconciliação da FSSPX.
Antônio de Castro Mayer nasceu em Campinas , São Paulo , para João Mayer, pedreiro bávaro , e sua esposa, Francisca de Castro, camponesa brasileira . Um dos doze filhos, Antônio ajudou a mãe a sustentar a família depois de João morreu em 1910. Aos 12 anos, ele entrou para São Paulo ‘s seminário menor , então dirigida pelos Padres premontrantes . Depois de entrar no seminário maior em 1922, foi enviado para estudar na Pontifícia Universidade Gregoriana (de onde obteve seu doutorado em teologia em 1928) em Roma . Mayer foi ordenado para o sacerdócio por Basilio cardeal Pompili em 30 de Outubro de 1927, e, em seguida, ensinou filosofia , história da filosofia e teologia dogmática no seminário de São Paulo.
Antes de ser nomeado Vigário Geral de São Paulo em 1942, tornou-se Assistente Geral da Ação Católica da cidade em 1940 e um cânone do capítulo da catedral (com o título de Primeiro Tesoureiro) em 1941. Ele foi feito pároco e prefeito de estudos na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 1945.
Dom Carlos Alberto Etchandy Gimeno Navarro (Rio de Janeiro, 30 de outubro de 1931 — Niterói, 2 de fevereiro de 2003) foi um bispo católico, terceiro arcebispo da Arquidiocese de Niterói. Foi também compositor católico, deixando grande legado de músicas que ainda hoje são utilizadas em diversas celebrações litúrgicas.
Ingressou no seminário arquidiocesano do Rio de Janeiro, seminário São José, em 1953, onde cursou filosofia e teologia.
Sua ordenação presbiteral se deu em 29 de junho de 1959, aos 27 anos, pelas mãos de Dom Jaime Cardeal de Barros Câmara na então Sé do Carmo, antiga catedral do Rio de Janeiro.
Durante sua vida de sacerdote exerceu diversos atividades, como Professor, Prefeito de Estudos e Diretor Espiritual do Seminário Menor de S. José, Rio de Janeiro (1960-1966); Assessor do Secretaria Nacional dos Seminários, da CNBB (1964-1971); Assessor do Secretaria Nacional das Vocações Sacerdotais (1970-1971); Diretor da Divisão de Educação Religiosa, na Secretaria de Educação da Guanabara, Rio de Janeiro (1967-1974); Assessor-Chefe da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro, RJ (1975); Capelão da Irmandade de Santo Antônio de Pádua e Nossa Senhora da Boa Vista (de 1964 até 1981); Coordenador Arquidiocesano de Pastoral (1971-1975).
Foi nomeado Bispo de Campos por sua Santidade o papa João Paulo II no dia 12 de outubro de 1990 sendo sagrado e tomando posse em nossa cidade em 8 de dezembro do mesmo ano na festa da Imaculada Conceição de Maria presidida por D. Carlos Alberto Navaro seu antecessor, já Arcebispo de Niterói.
Nasceu em Cajobi – São Paulo na Diocese de Barretos em 1928. Professou na Congregação Salesiana de D. Bosco em 1944 e ordenado Presbítero em 1953 é Doutor em direito canônico na universidade pontifícia Salesiana de Roma (1957), com diploma em sociologia pastoral (Roma) em regência e canto gregoriano (Rio de Janeiro) além de outra especializações pastorais.
Antes de se tornar Bispo trabalhava em casa de informações religiosas e sacerdotal por mais de 30 anos, dentre elas estão os institutos Pio XI de São Paulo por 25 anos, na Universidade Pontifícia Salesiana de Roma e no Instituto de Direito Canônico do Rio de Janeiro
Foi Professor de Direito Canônico e Direito Civil comparado, Moral Fundamental, Teologia Espiritual, Pastoral Paroquial e Cultural Religiosa. Foi também promotor de justiça e defensor do vinculo por 7 anos, Vigário Judicial e Presidente do Tribunal Regional de Apelação de São Paulo por mais de 5 anos, e ainda Consultor da Comissão para Interpretação do Código de Direito Canônico e da Congregação para o Clero, e Pároco em São Paulo e em São Carlos se dedicando ás Pastorais Paroquial Familiar
Como Bispo D. João Corso marcou por suas obras como por exemplo à construção de Seminário Menor Maria Imaculada e reforma do Centro Diocesano de Pastoral, criação de novas paroquiais aumentando o território da Diocese, e um pouco antes de deixar Campos reformou a residência episcopal respeitando seu estilo e arquitetura.
Por motivos de saúde pediu exoneração e desde 22 de novembro de 1995 passou a responder como administrador Apostólico, tarefa desempenhada até a sua ordenação e posse de D. Roberto Gomes Guimarães seu sucessor, após esse período D. João Corso foi presidente do Tribunal Eclesiático Regional do Rio de Janeiro e Bispo Emérito de Campos. Fez sua páscoa definitiva em 06/10/2014.
Bispo Emérito D. Roberto Gomes Guimarães
Roberto nasceu em Campos em 1936. Em 1950 iniciou seus estudos eclesiáticos no Seminário Arquiocesano. São José de Niterói. Terminando o Seminário Menor estudou Filosofia no Seminário Arquiocesano São José, Mariana , Minas Gerais, concluindo também Teologia. Em 1961 ordenou-se sacerdote na Catedral Basilica Menor do Santíssimo Salvador.
Foi professor de Seminário da Basilica Menor de Maria Imaculada em Varre-Sai, Vigário Paroquial em Natividade (1964), em São Fidélis (1965 a 1967) – sendo professor do Ginásio Fidelense – e de Lage de Muriaé (1967- 1968), Pároco em São Benedito, Itaperuna (1968 – 1973) e em São José do Avahy também em Itaperuna (1973 – 1995).
Em 1981 ficou encarregado do Seminário do Seminário Diocesano de Maria Imaculada, coordenador da Pastoral Vocacional, de Catequese e Dir. Diocesano da Educação Religiosa da Rede Estadual. E ainda integrou o conselho Presbiterial. Foi nomeado vigário geral da diocese de Campos em 1994 e por sua santidade o Papa João Paulo II Bispo Diocesano de Campos em 1995.
A Sagração Episcopal e a posse se deram em 7 de janeiro de 1996, festa da Epifania do Senhor, na Catedral – Basílica Menor do Santíssimo Salvador.
Tonou-se Bispo Emérito de Campos no dia 30 de julho de 2011.
BRASÃO EPISCOPAL
O Brasão representa a tríplice missão do bispo: santificar, ensinar e reger.
O encargo de santificar o povo de Deus está significado pelo símbolo da SS. Eucaristia, centro de toda a liturgia.
É no mistério eucarístico que se torna presente o sacrificio redentor de Jesus Cristo, fonte das graças de santificação.
O fundo vermelho lembra o vinho, matéria também escolhida por Jesus para o sacramento eucarístico, no qual se perpetua sua presença santificadora na vida da Igreja.
A função de ensinar é representada pela Cúpula da basílica de S. Pedro, em Roma.
O magistério do bispo só é autêntico, enquanto proceder em total comunhão com o Papa. A atitude de absoluta fidelidade à voz do Romano Pontífice 0. fator fundamental para a unidade da Santa Igreja.
O campo verde fala da viva presença de se alcançar a desejada unidade eclesial, em torno da pessoa do Sumo Pontífice.
O ofício de conduzir o rebanho está sintetizado no lema: “PROCURAREI MINHAS OVELHAS. (Ez 34,11)
Esta é também tarefa específica do bispo, a exemplo de Jesus, Bom Pastor, indo sempre ao encalco das ovelhas.
Conforme o significado da palavra, vale observar que não se trata do procurar, apenas, com os olhos, mas acima do tudo com o afeto do coração.
O campo azul, À direita, externa uma homenagem filial a Mãe de Jesus e Mãe da Igreja, sob cujo patrocínio coloco o ministério episcopal.
A letra inicial do nome de Maria é uma alusão ao rio Paraíba, 0 rio de N. Senhora Aparecida, e que banha grande parte da diocese de Campos. Estas mesmas águas foram matéria do Sacramento de meu batismo, realizado aos 6 de fevereiro de 1936, na Catedral do SS. Salvador.
A flor de lís se refere a realeza de Maria Santíssima, não apenas como descendente da família real de David, mas também como Mãe de Jesus, Filho do Altíssimo, cujo reinado não terá fim, e que goza de senhorio absoluto.
O novo bispo de Campos (RJ), Dom Roberto, nasceu em Montevidéu (Uruguai), em 05 de junho de 1953. Há muitos anos é cidadão brasileiro. Concluiu os estudos de filosofia no Seminário Maior de Porto Alegre – RS e os de Teologia (1º), no Instituto de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre – RS e, depois, no Instituto Teológico da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro, RJ. Fez uma especialização em História, na Universidade de Montevidéu, Uruguai e Mestrado em Direito Canônico no Instituto Superior de Direito Canônico do Rio de Janeiro. Além disso, fez especializações em Notariado Eclesiástico, Direito Matrimonial Católico, aperfeiçoamento para juízes e funcionários de Tribunais Eclesiásticos, Bioética, Ética em Pesquisa, Espiritualidade, Bioética e Tradições Religiosas.
Sua Ordenação Sacerdotal aconteceu a 16 de dezembro de 1989, e incardinado na Arquidiocese de Porto Alegre – RS.
Nomeado Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Niterói com a sede titular de Accia, em 19 de dezembro de 2007, foi Ordenado Bispo na Catedral Metropolitana de Porto Alegre, no dia 22 de fevereiro de 2008, por Dom Frei Alano Maria Pena O.P. e apresentado na Arquidiocese de Niterói no dia 03 de março de 2008.
Antes de ser ordenado bispo, Dom Roberto exerceu as seguintes atividades: Vigário Paroquial da Paróquia São Luís Gonzaga, em Porto Alegre – RS (1990-1991); Professor de Direito Canônico na Pontifícia Universidade Católica e no Seminário Maior de Viamão (1990-1996); Juiz do Tribunal Eclesiástico (1990-2006); pároco da Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Porto Alegre (1992-2007); Membro Conselheiro do Serviço Interconfessional de Aconselhamento (SICA); Diretor Espiritual Regional do “Encontro de Casais com Cristo-ECC”, no Rio Grande do Sul – RS e Santa Catarina – SC (1995 a 2007); Coordenador Pastoral do Vicariato da Cultura; Vigário Judicial do Tribunal Interdiocesano Regional de 2ª Instância (2006-2007); Responsável pelo Setor do Ecumenismo e do Diálogo Inter-religioso; Presidente da Comissão Arquidiocesana para as Comunicações Sociais; Supervisor Teológico do Jornal “Novo Milênio” e Membro do Conselho de Presbíteros e do Colégio dos Consultores da Arquidiocese de Porto Alegre; delegado arquidiocesano na Comissão Regional de Ecumenismo, coordenador de Pastoral da Área Petrópolis.
Foi ainda: Assistente eclesiástico da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa; Membro fundador do Movimento de Profissionais Católicos, da Associação de Juristas Católicos, do Grupo de Diálogo inter-religioso em Porto Alegre e membro da Associação Brasileira de Canonistas; Secretário do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Cardiologia, de Porto Alegre.
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