Catequistas: missão e desafios

Tempo para criatividade. Desafios e missão em tempos sombrios, sem perder de vista a evangelização e iniciação de crianças e adolescentes à vida cristã. Catequistas lutaram e em tempo de pandemia ousaram a dar continuidade a preparação para a primeira comunhão que aconteceu neste ano. Nos depoimentos dois sentimentos: alegria e emoção.

Ricardo Gomes – Diocese de Campos

Depois de um ano marcado pela dor, medo e incerteza a realização de uma missão. Catequistas souberam enfrentar o isolamento social e com criatividade prepararam crianças e adolescentes para receberem a Primeira Comunhão e o Sacramento do Crisma. E neste fim de ano a realização com a certeza do dever cumprido. Depoimentos revelando alegria e emoção.

A Catequista Maria José da Costa, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Italva, Diocese de Campos (RJ) fala dos desafios, mas a alegria do ter cumprido sua missão e não esconde a emoção neste ano ter realizado a Primeira Comunhão das crianças num clima de alegria e desafios.

– Quanta emoção! Surpreendidos fomos nós catequistas pela pandemia sem poder estar com nossos catequizandos, foi sem dúvida desafiador. Foi preciso se adaptar, se desinstalar e encontrar meios para seguir com o propósito de evangelizar. Encontramos nas redes sociais um “parceiro” para tal importância com o apoio da família, substituindo o encontro fraterno entre catequistas, catequizandos (as) e familiares. Essa nova experiência, fez com que as famílias redescobrissem a vivência da fé no contexto da casa e nós catequistas nos tornamos instrumentos dessa forma de evangelizar. – destacaMaria José.

Maria José comenta das dificuldades em realizar as aulas no sistema digital e foi um tempo de aprendizado, mas de desafios e destaca a importância da participação das famílias no processo. Momentos de angustias e de medo. Lutaram e venceram uma guerra do bem. Mataram a saudade das crianças e adolescentes e partilharam com as famílias o momento mais emocionante. Gratidão e certeza do dever e missão realizados.

– Como “guerreiros”, nós catequistas tentando mostrar que era preciso permanecer no caminho de Deus, que é o único a nos levar para o céu. Muitas famílias abraçaram com a catequese este “novo jeito” de evangelizar e se tornaram também, evangelizadores entendendo a necessidade de seus filhos aprenderem a testemunhar o amor de Deus, principalmente em momentos como esse. Nossos catequistas utilizamos vídeos, apresentações interativas, jogos, slides, músicas para tornar os encontros on-line atrativos. – comenta a catequista.

 

Desafios e a recompensa da vitória: famílias unidas na catequese dos filhos

A Catequista Luciana Veiga Bertanha não esconde a alegria de ter vencido todos desafios de realizar a missão em tempos marcados pela dor. A Pandemia causou muito sofrimento e o isolamento social impossibilitou os encontros presenciais da catequese. E neste tempo as catequistas usaram de toda criatividade para dar continuidade a preparação das crianças para iniciação a vida eucarística.

– Estes dois anos de pandemia foi muito difícil para a catequese, mas também muito aprendizado, pois tivemos de reinventar, aprender a lidar com os aplicativos, vídeo conferencia, tudo que não era comum, para chegar até as crianças, cumprir a nossa missão de levar Jesus até cada ima delas. E nada seria possível sem o apoio das famílias, que incentivaram a participarem dos encontros virtuais. Aprendemos que sem as famílias a catequese não consegue produzir frutos. Importante a união das catequistas. Trocamos experiencias, muitas tinham ideias, mas não sabiam executar e fomos aprendendo umas com as outras. E o resultado disso foi o crescimento da catequese, dos catequistas e o crescimento da fé. – conta Luciana.

Desafio na família: ajudar os filhos na catequese virtual e participar

Mariana Fernandes de Oliveira não esconde a alegria com a filha Ana Clara Duran, 11 anos receber a primeira comunhão após um tempo de adaptação e aprendizado. Ajudar e incentivar a filha foi um desafio, mas que teve o resultado que foi marcado pela emoção. Um tempo de expectativas, mas da alegria da realização do sonho.

– Foram dias difíceis, com distanciamento e muitas adaptações como não poder estar junto aos amigos e professores da catequese. Foi um momento de perseverança e muita fé, mas com a força de Jesus e a intercessão da Virgem Maria perseveramos e concluímos a catequese mesmo online com êxito e muita emoção. No último dia 21 foi o dia q minha filha iniciou sua vida Eucarística a dizendo que foi o melhor dia de sua vida. Isso para uma mãe não tem nada melhor. – relata Mariana.

 

Posts Similares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *