Cavalhada de Santo Amaro promove o diálogo e amizade social na Diocese de Campos

A Cavalhada de Santo Amaro representa o diálogo e a Amizade social que envolve as famílias, desde os processos de criação até o espetáculo que acontece no dia 15 de janeiro na festa e atualmente com representação em outras comunidades em festas religiosas.

Ricardo Gomes – Diocese de Campos

Expectativas e os preparativos para o espetáculo que une arte equestre e o diálogo fé e cultura.  Ângelo Eduardo Nogueira de Souza, 11 anos, participa pelo segundo ano da apresentação da cavalhada no dia 15 de janeiro. Do sonho a realidade o menino não esconde a alegria de ajudar a preservar a memória cultural que representa a cultura da Baixada Campista.

A preservação do patrimônio, que representa a memória coletiva está na presença e na participação das crianças e adolescentes. E nos processos de preparação o reforço dos vínculos familiares. Desde a preparação do espetáculo até o dia 16 de janeiro tudo é uma construção coletiva e da preservação da memória e de u, patrimônio que é passado de geração a geração. Gisele Gonçalves, autora da pesquisa antropológica da cavalhada relata a importância da cavalhada para a comodidade campista e do Estado do Rio de Janeiro.

A Cavalhada é uma construção coletiva que envolve toda a comunidade. Começando pela preparação nos ensaios preparatórios. A arte equestre que revela a maestria de casa componente. A precisão das manobras, associada a arte da preparação de cada cavalo. Todo é construído com vários atores sociais. 

Testemunho de Fé e cuidado

Darley Rangel Siqueira, 15 anos esta foi a sua estreia na Cavalhada. E nunca esquecerá o acidente automobilístico que sofreu com os primos Andrey Maciel Siqueira, Davi Manhães Siqueira e Carlos Henriques Carvalho Rangel e recorda o livramento de nenhum ter sofrido lesões graves.  No acidente o veículo teve perda total e um detalhe foi o cuidado com os primos. Num momento de medo e incerteza a alegria de todos estarem bem e agradece a intercessão de Santo Amaro.

E desde os preparativos até a apresentação todos os processos colocam em destaque a amizade e a presença das famílias, que se unem para preservar a memoria coletiva.  Histórias que são preservadas do patrimônio cultural e da ação sócio e educativa.

Memória afetiva e vínculos familiares

Joel Rita da Costa não esconde a emoção de ter a certeza de que o que recebeu do pai, Francisco Manoel da Costa hoje tem continuidade no filho, que assumiu o seu lugar de “capitão” dos mouros, na batalha simulada, que tem sei proposito, a representação cênica de uma das páginas da literatura medieval

Miguel Henrique de Carvalho tem a alegria ter o filho Wellington Luís de Carvalho que assumiu o compromisso de dar continuidade a missão de preservar a tradição familiar e o neto Luiz Eduardo Ribeiro de Carvalho também participando da cavalhada. Um momento familiar para a preservação de um espetáculo que tem um valor para a cultura local e a memória coletiva.

No momento Miguel recorda da cavalhada e sua presença desde a juventude e agora ajudando na organização do espetáculo. Agora conta com importante colaboração da esposa Maria José na preservação das roupas e adereços. Um compromisso que une a família para que a cavalhada possa ser perpetuar.

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