Diocese de Campos registra novo ato de vandalismo em Igreja de Itaperuna
Para Dom Roberto, a cidadania e uma pátria livre da opressão é o que todo o cidadão necessita. “Queremos paz para termos, sim, a autonomia, a liberdade religiosa, a liberdade de consciência. Tudo isso constrói a paz. Não há pior opressão que querer impor o ateísmo, a falta da religião”, finalizou Dom Roberto.
Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)
A Diocese de Campos registrou mais um ato de vandalismo em uma Igreja no interior do Rio. Um homem de 54 anos foi flagrado, na tarde do último sábado (30/09), ao jogar óleo na Igreja Matriz Nossa Senhora das Graças, no bairro Aeroporto, na cidade de Itaperuna, na região noroeste fluminense. De acordo com o pároco Pe. Paulo Raimundo, após ser flagrado, o homem correu pelas ruas do bairro, mas foi localizado e levado para a 143º Delegacia Legal de Itaperuna. Ainda segundo o sacerdote, com a necessidade de ser realizada uma perícia da Polícia Civil, a Santa Missa do sábado foi suspensa. De acordo com as testemunhas, após jogar óleo nos corredores, bancos e na mesa do altar, ele se preparava para acender o fogo, mas quando foi impedido. O homem foi identificado com a utilização de câmeras de monitoramento de estabelecimentos próximos.
Segundo o Bispo Diocesano de Campos Dom Roberto Francisco, a agressividade deste ataque deixou a todos impressionados, principalmente pelo cerceamento da liberdade religiosa. “Jogar óleo em cima do altar, lambão, das paredes, mostra, além de uma intenção maléfica, a intenção incendiária, porque é um óleo combustível. O ato já realizado é indicativo novamente do cerceamento da liberdade religiosa. De uma intenção intimidadora para os fiéis. Nesse caso não houve uma tentativa de roubo. O objetivo foi, certamente, a destruição da Igreja, a ofensa da Igreja. Temos que dar um basta. Altamente lesivo a nosso direito de cultuar a Deus, do ataque à confessionalidade, ao nosso direito sagrado de termos um templo. Espero que as autoridades se manifestem e, junto a essa perícia, possam responsabilizar o culpado, porque devemos criar um clima de segurança e de paz”, afirmou Dom Roberto.