Dom Roberto Francisco preside missa em Ururai
Ricardo Gomes – Diocese de Campos
Festa do Imaculado Coração de Maria, em Ururai teve adaptação ao tempo de Pandemia. Santa Missa Solene presidida pelo Bispo de Campos, Dom Roberto Francisco sem a presença de fiéis e número reduzido de fiéis e com as normas sanitárias e distanciamento social. A Celebração Eucarística dói concelebrada pelo Pe. Alfredo Rosa Borges. Mas o exemplo devocional vem das crianças da Catequese Paroquial que de suas casas enviaram cartazes reafirmando a fé e a esperança que esse tempo esta chegando ao fim dessa Pandemia sob a proteção da Santíssima Virgem Maria.
Das crianças o grande exemplo de fé. Miguel Afonso, Rafael Nolasco, Maria KIara em figuras desenhadas participam de suas casas e não deixam de demonstrar a devoção ao Imaculado Coração de Maria. Dom Roberto Francisco destaca neste tempo a importância das transmissões das missas nas redes digitais e recorda o exemplo do empresário Guto Leite que fazia as transmissões das missas na Paróquia Sagrado Coração de Jesus e relatou ao Pe. Murialdo que foi um tempo que foi muito feliz em sua vida.
– Celebrar as festas que estão juntas sempre do Sagrado Coração de Jesus e Imaculado Coração de Maria são festas do Tempo Comum, mas que representam a mística que é guardar o mistério da pessoa de Jesus e de Maria e porque a gente tem uma visão do que fizeram na obra da salvação. Jesus o Redentor e Maria a Co – Redentora, mas não penetramos no Mistério Dela e estas festas nos convidam a ter uma amizade e uma intimidade tanto com Jesus como com Maria e ter os mesmos sentimentos.
Cita Karl Raner que reflete que o Cristão do Século XXI ou será místico ou nada será. E relata que pessoas podem rezar as mil ave marias, mas isso não significa que é uma amizade com Jesus e com Maria. Repetir orações não significa meditar e muito menos interiorizar a pessoa
– Por isso essas devoções nos levam a contemplar o mistério dessas duas pessoas e interiorizá-lo e a configurar-nos com eles, imitá-los e a nos consagrar, porque tanto o Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria esta a consagração que é um ato especial de dileção e amizade. O Papa Francisco acrescentou três títulos na Festa do Imaculado Coração de Maria na ladainha Lauretana. Mãe da Misericórdia que vem depois do titulo Mãe da Igreja, Mãe da Esperança que vem após o titulo de Mãe da Divina Graça e conforto dos imigrantes que vem depois de Consoladora dos Aflitos. E com estes três novos títulos que estão oficialmente apresentados pelo Cardeal Sarah apresentou estes três títulos para rezá-los e incluí-los na Ladainha Lauretana fala desta devoção que é a apresentação de Nossa Senhora em seu interior e seus desejos mais íntimos. – declara.
E prossegue que Maria é a Mãe da Misericórdia por ser a Co- Redentora e o Mistério de Fátima é um grandioso mistério de Misericórdia e muitos ficam na figura sombria do castigo do inferno e acrescenta que o coração de Deus grita mais forte e curioso o tipo de publicitários que falam mais do demônio e do castigo que de Deus e o amor.
– Qual a conseqüência? Acreditamos mais no mal e no castigo. O centenário mostra ao mundo a misericórdia e a esperança que Deus através de Maria quer comunicar a humanidade e isso é fundamental e por isso é Maria a Mãe da Misericórdia. Segundo a Mãe da Esperança e se a nossa esperança é que o mundo vai acabar que a Pandemia vai ganhar que o demônio é o vencedor. Para que vivermos? Qual o sentido? Nos temos esperança na promessa do Imaculado Coração de Maria que um dia vai triunfar. Nos temos a plena certeza da vitoria e marchamos para a Jerusalém Celeste a cada dia mais perto. Jesus continua a nosso lado e o que devemos deixar de lado é uma religião um pouco mágica de um Deus que tira a Pandemia num piscar de olhos e Deus conta com a colaboração humana. E se não fazemos a nossa parte estamos errados. – destaca.
E conclui alertando que tem muita gente se aglomerando como não existisse um perigo, nenhum risco e ai estão as conseqüências de pessoas que fizeram afirmações e já estão contemplando a Deus e a Igreja como o Papa adverte se caracterizou pela obediência e a prudência para cuidar da vida e por isso a esperança do Deus da Vida.
– Esperança em Jesus o Redentor que veio para nos salvar. Amar a Deus sobre todas as coisas e o Coração de Maria é todo de Deus, mas também dos irmãos para socorrê-los. Conforto dos imigrantes e a gente têm uma visão romanceada de imigrantes que deixaram a Europa e chegaram aqui e deram certo. Hoje não é assim e ninguém recebe terra de graça e estes imigrantes só podem viver ao relento das grandes cidades e em tempos de Pandemia são os primeiros candidatos ao Coronavirus. Para eles, os migrantes deslocados não são possível isolamento social e sem poder ter acesso as redes de saúde e sem o acesso ao alimento quente. – conclui Dom Roberto.