“Há três aspectos que estão ligados: Eucaristia, sacerdócio e serviço”, afirma Dom Roberto durante Missa da Ceia do Senhor, na Catedral Diocesana

“A Eucaristia tem um chão, na história da salvação, que começa com a libertação do povo judeu, no Egito. Depois lembrado e celebrado, ou seja, tornar presente. Quando a gente celebra, a gente está tornando presente àquilo que aconteceu”, declara Dom Roberto.

Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)

Fotos: Seminário Diocesano Maria Imaculada

O Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco Ferrerìa Paz, presidiu na noite desta quinta-feira (01/04), na Catedral Basílica Menor do Santíssimo Salvador, no Centro de Campos, a Santa Missa da Ceia do Senhor. A celebração inicia o Tríduo Pascal em que faz-se memória, além do sacerdócio ministerial, a instituição da Santíssima Eucaristia na qual “está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, a nossa Páscoa e o pão vivo que dá aos homens a vida mediante a sua carne vivificada e vivificadora pelo Espírito Santo” (EE, 1).

A celebração foi concelebrada pelo vigário-geral e pároco da Catedral Monsenhor Leandro Diniz, além de seminaristas e fiéis, dentro do limite de 20% da capacidade do templo. Também, esta celebração da noite é caracterizada pelo lava-pés, gesto do qual Jesus realizou para manifestar o seu amor humilde em servir e despojamento, numa entrega sem medir esforços. Entretanto, devido as restrições causadas pela pandemia do novo coronavírus, a celebração não contou com o tradicional momento do “lava-pés”. O drama do gólgota passa a ser revivido na contemporaneidade onde nossos olhos estão fixos na patena e no cálice, pois neles encontram-se a remissão da nossa condição pecadora e assim como os Discípulos de Emaús nossos olhos se abrem para encontrar o Cristo vivo no Santíssimo Sacramento do Altar (Cf. Lc 24, 13-35).

“Estamos aqui congregados para celebrar de forma ritual, o que vai acontecer na passagem, na Páscoa de Jesus, antes do calvário e do túmulo. O sacrifício redentor. É uma celebração profética, pois é feito de modo antecipado com os seus discípulos. Entregando-lhes o maior legado, a Santíssima Eucaristia e o poder de celebrar, ou seja, fazer o que Jesus fez naquela noite. Então há três aspectos que estão intrinsecamente ligados: Eucaristia, sacerdócio e serviço, não podemos separar. A Eucaristia tem um chão, na história da salvação, que começa com a libertação do povo judeu, no Egito. Depois lembrado e celebrado, ou seja, tornar presente. Quando a gente celebra, a gente está tornando presente àquilo que aconteceu”, afirmou Dom Roberto.

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