Missão: Redentorista que foi profeta e evangelizou com testemunho de vida e cantando as glórias do Redentor
Nem a morte poderá apagar o testemunho de vida do Missionário Redentorista, Pe. Élio da Silva Athayde. Religioso deixa um importante legado para a música e o exemplo de missão, que inspira muitos jovens que o conheceram e aprenderam lições de vida.
Ricardo Gomes – Diocese de Campos
“Há um tempo para tudo: de nascer e de morrer. Tempo de chorar a vida, de sorrir e agradecer. Para quem sente que a vida é um presente do Senhor, sempre é tempo de alegria, sempre é tempo de amor.” Adoração- Padre Élio da Silva Athayde – Missionário Redentorista
Nas comemorações do Ano Vocacional na Igreja o exemplo do Missionário Redentorista, Pe. Élio da Silva Athayde serve de inspiração e seu testemunho de missão nunca se apagará, mas estará sempre vivo nos corações da Comunidade Redentorista do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Campos dos Goytacazes (RJ) onde viveu por anos. Sua contribuição através das canções continua sendo lembrada por gerações que puderam conviver com o religioso.
– Com tristeza e ao mesmo tempo com gratidão a Deus pela passagem de Pe. Elio, por este mundo, por nossa Diocese, nossa comunidade redentorista e todas as lições que pudemos aprender para nossas vidas. Saudades serão muitas, mas cantar seu canto nos conforta e consola. – Sérgio Alvarenga – cantor e compositor
“Pe. Élio da Silva Athayde que serviu a cidade de Campos no Santuário Perpétuo Socorro deixa uma saudade imensa por ser um padre disponível, missionário e grande pregador e também uma presença entre os pobres e sofredores, entre as familias. Manifesta minha gratidão no vulto que ele tem sempre anunciando a copiosa redenção, não só com palavras, mas com atitudes de misericórdia, presença e testemunho do Cristo que vai sempre ao encontro e expressa perdão e a paz.” – Dom Roberto Francisco Ferreria Paz – Bispo Diocesano de Campos
Missão e Serviço
Através das músicas, Pe. Eli ficará eternizado na memória coletiva da família redentorista. Canções para o louvor e a evangelização. Missão que dedicou em toda a sua vida. Autor de várias músicas tradicionais do cancioneiro católico, como “A Samaritana”, “Obrigado, Senhor” e “Paz, paz de Cristo”.
Através da música o sacerdote expressava o Deus amor. Pe. Élio deixa eternizada nas canções palavras que evangelizam e transmitem a paz. O convívio com o missionário foi marcado por lições de vida que nunca serão esquecidas. Em sua trajetória o mineiro de Congonhas (MG) trouxe para a missão as suas experiências de fé. Manifestou o amor a Mãe do Perpétuo Socorro e anunciou a Copiosa Redenção.
– As canções escritas pelo sacerdote vinham de uma alma que acreditava no Cristo e, por meio de sua música, Padre Élio queria levar outras pessoas a crerem também. “Como dizia sua proposta vocacional: ‘Senhor Jesus, que eu seja luz para os que erram, conforto para os que sofrem, vida para os que não a querem viver. – Pe. Dalton Barros de Almeida – Reitor da Comunidade Redentorista da Glória – Juiz de Fora -MG
Padre Èlio: um profeta que doou sua vida na missão
Padre Élio da Silva Athayde volta a Pátria Celeste para viver a recompensa dos justos e soube combater o Bom Combate.
Sacerdote, que nunca se deixou abater, mas que se doou a missão de seguir os passos de Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação do Santíssimo Redentor e anunciar a Copiosa Redenção e ser apostolo da Virgem Mãe, sob o título de Mãe do Perpétuo Socorro, patrona do Santuário em Campos dos Goytacazes, sua última missão, antes de retornar a pátria celeste.
Da terra natal, Congonhas (MG) ganhou o mundo vivendo a sua vocação. De uma família ganhou uma família religiosa e todas as famílias que dele receberam as palavras de vida do Evangelho, partilhado com palavras e com a própria vida, anunciando a todos a Boa Nova. Soube ser profeta para anunciar, mas acolher a todos, em especial os pobres, seguindo o carisma redentorista.
A recordação do sacerdote, que sempre estava alegre, cantava e dava bons conselhos. Joílson Almeida lembra que nos dias que conviveu com Pe. Élio quando foi vítima de uma agressão e em recuperação nunca se mostrou triste. Conversava e revelava perdoar o que o agrediu com uma facada.
– Padre Élio deixará saudades. Gostava de ouvir cantando, sempre muito alegre e dava muitos conselhos. Pude conviver com ele e certamente sua alegria que nos contagiava nunca esqueceremos desse grande missionário. – Joílson Almeida – Membro da Pastoral Social e Terço dos Homens.