Novo Chanceler toma posse em Cerimônia na Cúria Diocesana de Campos

Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)

A Diocese de Campos realizou, nesta sexta-feira (01/04), a cerimônia de posse do novo Chanceler da Cúria Diocesana. A celebração, presidida pelo Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco Ferrerìa Paz, foi realizada na Capela do Santíssimo Salvador, na sede da Mitra Diocesana, no Centro de Campos. A Santa Missa contou com a participação de funcionários, seminaristas e colaboradores e foi concelebrada pelo vigário-geral Monsenhor Leandro Diniz, pelo novo chanceler Pe. Antônio Marcello, pelo Pe. Crimário Verdam e o Pe. Liomar dos Santos.

Durante a celebração, Dom Roberto lembrou a todos que a função da Mitra será sempre questionada, mas que em momento algum os colaboradores devem se esquecer que está a serviço das comunidades. “O Chanceler é o que cuida dos segredos, por isso existem três arquivos o público, o histórico e o secreto, portanto, cuida dos três. O chanceler guarda os documentos, é fazer história, dar segurança jurídica é também um serviço a toda a sociedade, a Igreja é Mãe e mestra, mas memória viva da história humana. O Chanceler tem tudo isso, embora a gente não dê importância em um primeiro momento, mas é um cargo necessário. Todos somos trabalhadores da vinha e quem dá a importância é Deus”, declarou Dom Roberto.

A função do chanceler deve ser vista como um ofício necessário e importante para a organização eclesial diocesana. O Código de Direito Canônico no seu cânon 482 §1, orienta que em cada cúria diocesana seja constituído um chanceler, cuja função principal é redigir e despachar os atos da cúria. A maior parte dos documentos oficiais com os quais trabalha é constituído de provisões, decretos, portarias, atas, processos de ordenações entre outros. “O chanceler é o que dá a chancela, o secretário que cuida dos documentos mais importantes do governo diocesano. O registro das atas das reuniões do governo diocesano, ele os redige. Mas não é um trabalho burocrático, mas um serviço que se coloca em prática para o bem da Diocese, mas preservando tudo que seja patrimônio espiritual da Igreja. Entretanto, conciliando o trabalho com humildade, isso que a gente percebe no Pe. Antônio Marcelo que todos conhecemos a sua simplicidade e humildade”, disse o Monsenhor Leandro.

Dom Roberto enfatizou durante a cerimônia que o Pe. Crimário organizou a chancelaria, com documentos e arquivos impecáveis, mas que a transferência também é viver a sinodalidade, a serviço da evangelização e da missão. Para o Pe. Crimário, ao longo do período a frente da Chancelaria pode aprender todos os dias, ainda mais acumulando a administração paroquial com a chancelaria. “Foi uma grande experiência em conhecer toda essa parte dos documentos da Diocese e da Igreja. Dom Roberto enfatiza que a Cúria é uma Pastoral, pois trabalha com as pessoas. Então, aprendi muito principalmente com as secretárias paroquiais no dia a dia. Além de documentos como provisões, registros matrimoniais, sem contar a pasta dos padres e as paróquias por onde passaram. Para mim foi um grande aprendizado ao longo desses anos e agora parto para uma nova missão. E o Pe. Marcello possa continuar essa missão de servir a Igreja aqui na Cúria”, afirmou Pe. Crimário.

Após quase 10 anos a frente da Paróquia São Gonçalo e agora também pároco nomeado da Igreja Nossa Senhora de Fátima, o Pe. Antônio Marcello, que em 2022 completa 20 anos de sacerdócio, afirmou que espera auxiliar ainda mais as paróquias e comunidades a frente da chancelaria. “O ser chanceler é acima de tudo servir à Igreja, não apenas uma questão burocrática, até porque atrás dos papéis, como nos recordou Dom Roberto, existem vidas e histórias. Não é uma coisa fria, sem alma, mas acima de tudo um serviço que ajuda a santificação das pessoas, dos casais que precisam da Igreja. E estamos aqui para servir”, declarou Pe. Marcello.

Dom Roberto destacou a importância do chanceler para o governo diocesano e que o Pe. Marcello está apto tanto pela formação, em direito canônico, quanto experiência pastoral. “A discrição, a formação, competência e também que ele saiba encontrar a Deus e as pessoas nos papéis. Não podemos esquecer nos trabalhos burocráticos que Deus está aqui e Ele quer que estejamos aqui para fazer o bem às pessoas”, finalizou Dom Roberto.

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