Paróquias da Diocese de Campos iniciam a celebração da Semana Santa com o Domingo de Ramos

“Neste momento da humanidade a Páscoa afirma a necessidade continuar a sonhar por uma humanidade nova, unidade e reconciliada pelo sangue do Cordeiro. Tudo isso tem um simbolismo de que a Paz é possível, dessa paz que vem do Coração de Jesus”, declara Dom Roberto.

Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)

Fotos: Divulgação Catedral

A Igreja iniciou, neste domingo (10/04) com a celebração do Domingo de Ramos, as celebrações da Semana Santa. Em 2022, já com as medidas de flexibilização das Paróquias, Reitorias e Quase-Paróquias, poderão promover semanas mais intensas, com os cuidados de higienização uma programação que contemple as procissões do Encontro e da Sexta-feira da Paixão. A Diocese de Campos aguarda uma grande frequência de fiéis para participação nas celebrações em todas as comunidades religiosas.

Na Paróquia da Catedral do Santíssimo Salvador a celebração de Ramos teve início na Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, com a Missa presidida pelo Bispo Diocesano Dom Roberto Francisco, concelebrada pelo vigário-geral Monsenhor Leandro Diniz, o Reitor do Seminário Pe. Alexandre Mothé e o vigário da Catedral Pe. Alfredo Rosa. Os fiéis saíram em procissão até a Catedral Basílica Menor do Santíssimo Salvador, onde foi celebrada a Santa Missa. A procissão de Ramos acontece após dois anos suspensa devido a pandemia causada pelo novo coronavírus.

A Semana Santa é o momento central da liturgia católica romana e é a semana mais importante do ano litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Todas as Paróquias e comunidades maiores, que tem a possibilidade e irão celebrar a Semana Santa, cada uma dentro da programação elaborada pelo sacerdote que está à frente da administração. Na Catedral Diocesana Basílica Menor do Santíssimo Salvador, no Centro de Campos, as celebrações principais serão conduzidas pelo Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco Ferrería Paz. “Neste momento da humanidade a Páscoa afirma a necessidade continuar a sonhar por uma humanidade nova, unidade e reconciliada pelo sangue do Cordeiro. Tudo isso tem um simbolismo de que a Paz é possível, dessa paz que vem do Coração de Jesus”, declara Dom Roberto.

 

Na Segunda e Terça-feira Santa a Catedral promoverá as celebrações acontecerão às 07h 12h e 19h. Na quinta-feira Santa, às 09h, toda a Diocese de Campos se reúne na Catedral para celebrar a Missa dos Santos Óleos, o ponto alto da unidade do clero com o Bispo, onde todos os sacerdotes renovam as promessas sacerdotais.  “A mensagem para a nossa sociedade significativa, pois estamos a fazer 100 anos da Diocese de Campos. Lembrar a presença da Igreja, do Salvador nos possibilidade pensar em um horizonte maior, de luz, de buscar sempre com Jesus na mesma barca chegar a uma convivência mais fraterna. Buscar novas formas de organização social, acreditamos que precisamos esperançar, não utópica, mas que nos ajude a caminhar e dar passos rumos a unidade”, declara Dom Roberto.

Ainda na quinta-feira (14/05), às 19h será celebrada a Missa da Ceia do Senhor, com o Rito do Lapa-Pés, este ano a celebração acontece sem a osculação (beijar os pés). Já na Sexta-feira Santa (15/04), acontece a Celebração da Paixão do Senhor, às 15h na Catedral e em todas as Paróquias. De acordo com Dom Roberto nesta celebração, quando acontece a adoração da cruz, os fiéis deverão fazer uma reverência por meio de genuflexão ou vênia, excluindo também a osculação (beijo), que é habitual.

No sábado (16/04), será realizada a celebração da Vigília Pascal, que faz do Sábado Santo uma noite de luz. Na Igreja e na Liturgia Católica, antes de todas as grandes solenidades, há uma celebração de véspera ou vigília. A Vigília Pascal antecede o dia da Páscoa, o Domingo da Ressurreição de Jesus. Esta Liturgia é muito rica nos sinais, nos gestos e símbolos. É na Vigília Pascal que acontece a bênção do fogo. O Círio Pascal, uma vela bem grande, é aceso no fogo novo, trazendo o ano que estamos vivendo e duas letras do alfabeto grego, ou seja, o Alfa e o Ômega, que representam Jesus, nossa Luz, Princípio e Fim de tudo e de todos. Para esta celebração os fiéis são convidados a levar uma vela. “A pós-pandemia nos traz a mensagem de que é possível estarmos juntos, pois está sendo vencida com um esforço mundial. Jesus reúne em sua missão todas as aspirações plenamente humanas, e que são os desejos que têm no nosso coração”, finalizou Dom Roberto.

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