Quem será o próximo Papa?

Quem será o próximo Papa? Esta pergunta é a que menos nos importa. Decidirão os cardeais reunidos em conclave. Conclave vem latim significando “com chave”, onde os cardeais se reúnem a portas fechadas e sem influências do “mundo exterior”. Tanto é que neste ano, passarão por vistoria para não entrarem com celular, cujos sinal tanto na Capela Sistina como na Casa Santa Marta os sinais serão bloqueados.  

Muita especulação sobre os possíveis “Papabiles”, porém, como diz o ditado: “Quem entra Papa, sai cardeal!”. Mais uma vez afirmo que não nos importa. O importante é que não ficaremos órfãos.  Teremos um pai. Pai este que a cada conclave, o eleito tem personalidade e pensamento diferente do seu antecessor. 

Não há candidatos como nas eleições civis. A Igreja elegerá o Papa para o nosso tempo. A Inspiração será do Espírito Santo, mesmo com votos dos Cardeais. Deveremos em relação ao Papa eleito prestar um culto de reverência e obediência. Há quem tenha preferência por algum cardeal, porém, isso na Igreja não pode ser um divisor. Há vertentes na Igreja, mas não monopólio. Não é uma disputa entre esquerda e direita.

Por ocasião de cada conclave sobretudo nos tempos atuais dizem que será o anticristo. Grande ignorância é esta. Anticristos são todos aqueles que não fazem a vontade do Cristo.  Aliás, não há nas sagradas escrituras o termo anticristo. Não tenhamos medo, pois para cada Papa se aplica o que disse Jesus: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” cf. Mt 16, 18-19.

Boas-vindas ao novo Papa, independentemente da sua origem, da cor da sua pele, dos seus cabelos, com barba ou sem barba. Seja da África, Américas, Asia ou Europa receberemos com muito amor e reverência. Certa vez perguntaram a São João Paulo II o que é preciso para ser Papa e sabiamente respondeu: “Para ser Papa não é necessário falar várias línguas e ter escrito livros. Para ser Papa tem que ter bom senso.”.  

Pe. Marcos Paulo Pinalli da Costa, sacerdote da Diocese de Campos-RJ.

Posts Similares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *