Vicariato Noroeste promoveu encontro para iniciar implantação da Pastoral Judiciária

Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)

O Tribunal Eclesiástico da Diocese de Campos realizou, no último sábado (08/03), na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Itaperuna, um encontro para a fundação de uma Pastoral Judiciária. O objetivo do encontro foi reunir com antigos e novos juízes auditores, que irão auxiliar as pessoas que desejarem entrar com o pedido de nulidade matrimonial. Na reunião, que teve o espaço cedido pelo vigário episcopal Pe. Crimário Verdan, foi organizada pelos sacerdotes Pe Thiago Linhares, Pe Cláudio Ferreira e contou com a presença do Pe Edmo Eiras, foi realizado um trabalho de orientação aos juízes auditores, para os processos em fases de depoimento.

A Pastoral Judiciária surgiu de um pedido do Papa Francisco, para que o Serviço Judiciário Canônico, realizado na Igreja por meio dos Tribunais Eclesiásticos, seja de fato uma Ação Pastoral que acolha e orienta. A finalidade de uma Pastoral Judiciária é ir ao encontro dos que vivem separados ou em segunda união para acolhê-los e inseri-los na caminhada da Igreja, através de um trabalho específico, auxiliando as pessoas na elaboração do Libelo de Nulidade Matrimonial, na orientação sobre a documentação e testemunhas necessárias e como encaminhar o processo ao Tribunal Eclesiástico, facilitando assim o acesso destas pessoas à justiça da Igreja e humanizando todo este procedimento. Enquanto, a Pastoral Judiciária é um serviço que ajuda os fiéis a aproximar-se da justiça da Igreja, enquanto o Tribunal Eclesiástico é um tribunal da Igreja que aplica a justiça canônica.

A Igreja não anula uniões sacramentais validamente contraídas e consumadas. No entanto, pode, após processo do Tribunal Eclesiástico, reconhecer que nunca houve casamento, o que é chamado de nulidade matrimonial.

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