Salve Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Um sentimento que todos os anos é renovado. Uma devoção que leva multidões as ruas de Campos dos Goytacazes (RJ). A Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. E não tem ninguém que não tenha uma graça através da intercessão da Mãe do Perpétuo Socorro. Neste ano a Pandemia não deixou de reunir os devotos que com todos cuidados sanitários demonstraram a grande intercessora o amor e a gratidão.
Ricardo Gomes – Diocese de Campos
Uma semana de orações, preces de agradecimento reuniu no Santuário Redentorista em Campos dos Goytacazes (RJ) centenas e milhares de devotos de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. As orações demonstram a fé dos campistas a Mãe do Perpétuo Socorro, uma tradição que ultrapassa décadas e vem com os Missionários Redentoristas, implantando a fé e a certeza do cuidado e do olhar protetor da mãe Maria Santíssima. Com a Pandemia tudo se adaptou as medidas sanitárias, mas não apagou o fervor dos devotos.
Pelas ruas devotos de todas as gerações e de suas casas as preces e a alegria de agradecer a Mãe que visita seus filhos. E em todas uma prece pedindo a intercessão pelo fim da pandemia, pela cura dos infectados e o conforto as famílias enlutadas. O Terço da Aurora realizado no interior da igreja aconteceu mantendo a tradição que acontecia pelas ruas dos bairros ainda bem cedo. As missas celebradas com numero reduzido de fiéis.
A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro une gerações que no domingo compareceram as missas e acompanharam a carreata que passou pelas ruas com o ícone da Mãe de Deus. Das casas fieis suplicavam a proteção pelas suas vidas. Devoção desde a infância da Técnica de Enfermagem Tânia Maria Ferreira da Silva, que recorda da mãe Clarice Pessanha Ferreira, de quem aprendeu a amar a Mãe do Perpétuo Socorro.
– Minha mãe Clarice Pessanha Ferreira, grávida de mim frequentava o santuário, antigo Convento dos padres Redentorista. Eu nasci exatamente no ano da inauguração do convento 1955. Criança ainda eu ia na missa das crianças ao domingo, que era presidida pelo padre Humberto. Quem me levava era a professora e também catequista dona Maria José, mais conhecida como dona Zezé. Foi a minha mãe que me ensinou a amar Nossa Senhora, a Mãezinha do Céul. Eu cresci e cresceu comigo o amor por Maria. Eu não escolhi amar Maria, foi Jesus quem deu ela para mim, e eu como o discípulo João trouxe Maria para a minha vida. Amar Maria é um dom, esse carinho, esse zelo pelas coisas da Mãe, essa felicidade, essa emoção, esse prazer em falar, e estar perto e conversar com ELA é algo que não tem explicação. E o mais importante, é que Maria me ama, e cuida de mim. Eu sei que sou filha Dela e ela é minha Mãe. – recorda.
Wainer Teixeira de Castro não esconde seu amor a Mãe do Perpetuo Socorro e recorda que já na sua família a mãe o ensinou a ter esse amor filial. E recorda que esse amor ficou mais forte em seu ingresso ao Seminário Redentorista e em sua experiencia na casa da mãe em Campos dos Goytacazes onde reside atualmente. E essa devoção que o ajuda em todos momentos de sua vida familiar e profissional.
– Herdei de ninha família, especialmente de minha mãe e dos padres redentoristas, que me educaram, a devoção a Nossa Senhora do Perpetuo Socorro. É um amor inefável e gigantesco que carrego comigo todos os dias, a quem solicito proteção e que cuide de mim e de minha família. Me sinto abençoado por ser vizinho do Santuário e fazer parte dessa comunidade. Sinto, especialmente nesse tempo de pandemia a presença maternal de Maria, a mãe do Perpétuo Socorro e rogo sua proteção e benção para todos amigos e familiares de nossa cidade. – relata Wainer.
As recordações são muitas. E muitas as alegrias que o empresário tem de sua vida e devoção que recebeu da mãe Conceição Teixeira de Castro em Antônio Dias (MG) e foi alimentada pelos Missionários Redentoristas e conta que por providencia veio para Campos dos Goytacazes em 1988 em período de formação e a comunidade campista dedicada a Mãe do Perpétuo Socorro. E lembra seu ingresso na Congregação Redentorista em 1983. Se encantou com a cidade é resolveu optar pela vida matrimonial e iniciou as atividades profissionais. A devoção continua viva na sua história pessoal.
A devoção reúne fieis de todas as partes do município de Campos dos Goytacazes hoje se chega as cidades próximas com expressivo número de fiéis. O Professor Geraldo Bastos, residente em Saturnino Braga está acompanhando as novenas de casa, mas recorda o tempo antes da pandemia que participava aos domingos das missas na Casa da Mãe do Perpétuo Socorro.
– No Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro sinto em casa e com a proteção da mãe, Maria Santíssima. Recordo os missionários redentoristas que passaram por nossa igreja e como é bom ter a Comunidade Redentorista com todas as tradições das missas, as bênçãos das terças feiras e o cuidado e zelo dos sacerdotes, verdadeiros amigos. Como não recordar Pe. Humberto, Pe. Almeida, entre tatos que deixaram as marcas da evangelização e missão no carisma de Santo Afonso. – conta José Geraldo Bastos.
Venho aqui em teu santuario Nossa Senhora, a mae de Jesus Cobre-me com seu manto sagrado Oh! Vem me proteger Vem me iluminar com teu manto de luz Oh! Vem me socorrer, vem me abencoar Oh! Mae de Jesus