Diocese de Campos promove I Fórum sobre a Família no Teatro Trianon
“Na criação Deus viu que era bom e deixou a criação aos cuidados de uma família. No dilúvio, foi por meio de uma família que Deus deu a ordem da construção da arca. A família de Noé. Em tudo que vamos fazer na vida, não pode faltar amor”, declarou Dom Roberto.
Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)
A Diocese de Campos promove, neste domingo (06/04), no Teatro Municipal Trianon, em Campos, o I Fórum Sobre a Família. O encontro, promovido pela Comissão Diocesana da Pastoral Familiar, tem o objetivo de abordar as necessidades e anseios das famílias na atualidade. O encontro conta com a presença do Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco, da doutoranda em Direito Canônico, juíza e defensora do vínculo do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese do Rio, da Arquidiocese de Niterói e da Diocese de Campos, além de delegada da Comissão de Direito da Família da OAB Niterói, Dra. Cláudia Maurício, o vigário judicial Pe. Marcos Pinalli, o defensor do vínculo e assessor eclesiástico da Pastoral Familiar, Pe. Silvio Coquito, e do advogado patrono do Tribunal Eclesiástico Dr Fabiano Oliveira. Durante a manhã, Dom Roberto abordou o tema “A proposta da Amoris Laetitia – 9 anos depois”.
De acordo com Dom Roberto a catequese tem dois trilhos: a fé e a vida. O bispo afirmou que o livra da vida é a criação. “O Direito Canônico nos coloca diante de uma pessoa, o pastor, que representa Cristo. Neste domingo, por exemplo, a liturgia nos coloca uma reflexão da condenação. A mulher adúltera é apresentada a Cristo e ele pergunta, ‘alguém te condenou?’. Aquela patrulha moral que sempre acusava, deixou escapar o adúltero e apenas uma pessoa foi colocada para julgamento. Cristo não condenou, mas disse não peques mais.
O primeiro painel de discussão foi conduzido pela Dra Cláudia que abordou o tema “A Igreja no contexto constitucional brasileiro”. De acordo com a palestrante a política é acima de tudo a arte do encontro, vivido e que acolhe o outro, onde aceita as diferenças. “Um lugar sem regra é um lugar sem entendimento. Onde há ordem, há progresso, pelo menos é para ser assim. A Igreja defende o direito da informação, mas não manipulada pelo homem e que somos obrigados a viver”, afirmou a Dra Cláudia.