A Eleição de um novo Pontífice é Motivo de Grande Alegria: Viva Leão XIV!

A eleição de um novo Pontífice é motivo de júbilo e esperança para a Igreja Católica Apostólica Romana globalmente, sinalizando a perpetuação da sagrada sucessão apostólica. A Igreja é peregrina de esperança e tem como simbolismo a Barca de Pedro, estabelecida por Nosso Senhor Jesus Cristo, como mestra da Fé, obediente ao Mestre, sagrada, e constantemente guiada pelo Espírito Santo. Cremos nisso.

Diác. Adelino Barcellos Filho – Diocese de Campos/RJ.

A sucessão papal garante a firmeza do timão (“volante dos barcos”) em meio às tempestades da história, e desta vez, o conclave dos cardeais elege, em 8 de maio deste Ano Jubilar de Esperança – 2025, um novo líder espiritual e humanitário que adota um nome com ressonâncias históricas e teológicas: Leão XIV. A escolha deste nome específico carrega consigo o peso de uma experiência de treze pontífices anteriores que moldaram o curso da Igreja, cada um enfrentando desafios e deixando sua marca na fé e na história da humanidade.

A expectativa da comunidade católica e de numerosos observadores centra-se agora em discernir as motivações e as diretrizes que orientarão o pontificado de Leão XIV, o qual assume a responsabilidade de conduzir o rebanho de Jesus Cristo em um mundo em constante mutação. Desde logo, somos imediatamente levados a estabelecer uma analogia com o Apocalipse (5, 5), onde “um dos Anciãos se dirigiu a mim, dizendo: Não chores! Eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu”.

Ou seja, um dos Anciãos, com uma voz carregada de sabedoria e autoridade celestial, dirigiu-se a nós, percebendo a nossa profunda tristeza, “da perda” e disse com firmeza e compaixão: “Não chores mais! Cessa o teu pranto, pois aquele que é digno foi encontrado. O Leão da tribo de Judá, a linhagem real que flui diretamente do rei Davi, alcançou a vitória completa sobre todo o mal e todo o poder que o impede”. Temos um novo Pastor de ovelhas, que deseja ardemente ser “alter Christus”, para nós e conosco.

“Ele triunfou de maneira gloriosa, demonstrando sua força e direito inabaláveis para tomar o livro selado e romper os seus sete selos que ocultam os mistérios divinos, ora revelados, em Cristo Jesus. Aquele que venceu tem o poder e a autoridade para revelar o conteúdo deste livro e trazer à luz os propósitos de Deus para o futuro.” É maravilhoso observar que o Eminentíssimo Robert Francis Prevost agradeceu pelas ações do saudoso Papa Francisco e falou em paz e união para “todos os povos”.

A exemplo do “Leão da Tribo de Judá”, Jesus Cristo ressuscitado, em suas primeiras aparições, “estando as portas fechadas, por medo”; expressou o novo Pontífice: “Eu também gostaria que essa saudação de paz entrasse no coração de vocês, alcançasse a família de vocês, e todas as pessoas onde quer que elas estejam. A todos os povos, e toda a terra, que a paz esteja com vocês”.

E prosseguiu o Papa Leão XIV: “Portanto, sem medo, unidos, de mãos dadas com Deus e uns com os outros, prossigamos. Somos discípulos de Cristo, Cristo nos precede. O mundo precisa da Sua Luz. A humanidade precisa D’Ele como uma fonte para ser alcançada por Deus e por Seu Amor.”

No dia 28 de Outubro de 1965, o Papa Paulo VI, no Decreto Christus Dominus confirma que Na Igreja de Cristo, o Romano Pontífice, sucessor de Pedro, possui por instituição divina poder supremo, pleno, imediato e universal para o bem das Almas e da Igreja, tendo supremacia sobre todas as igrejas. Desta maneira, a importância de receber ‘instrução catequética, onde reside a capacidade de transformar a fé em algo vivo, explícito e atuante na vida dos indivíduos’. “Só se ama aquilo que se conhece” de Santo Agostinho, significa que o Amor é o resultado do conhecimento e não o contrário.

Para alcançar esse objetivo, é crucial que a instrução seja ministrada com diligência a todas as faixas etárias, desde crianças e adolescentes até jovens e adultos, adaptando-se às suas necessidades específicas (14). A escolha da ordem e do método da instrução deve considerar não apenas o conteúdo doutrinário a ser transmitido, mas também as características individuais dos ouvintes, como sua índole, capacidade de compreensão, idade, condições de vida e recursos de aprendizagem.

Além disso, a instrução catequética deve fundamentar-se nas fontes primárias da fé católica: a Sagrada Escritura, a Tradição Apostólica, a Liturgia, o Magistério da Igreja e a própria vivência da comunidade eclesial. A Fé de Jesus Cristo, compreendida e vivida profundamente e não apenas repetida ou decorada, deve levar a ações diárias significativas para os fieis, mudança de vida e crescimento na intimidade com Deus (Uno e Trino).

Através de uma instrução renovada e sensível às necessidades do mundo contemporâneo, busca fortalecer o elo entre a mensagem evangélica e o dia a dia, incentivando a vivência dos valores cristãos em todas as dimensões da existência. Este método visa não somente o conhecimento intelectual da doutrina, mas também a sua assimilação e encarnação na conduta diária, atuante e transformadora.

Desde os primórdios da Santa Igreja, vemos os Bispos, mesmo o Bispo de Roma, cada qual zelando por suas comunidades, impelidos por um amor fraternal genuíno e pelo fervor da propagação da fé de Jesus Cristo legada aos Apóstolos, convergirem seus esforços e intenções.  Essa união visa fomentar não apenas o bem-estar geral da Cristandade, mas também o desenvolvimento e a prosperidade de cada igreja em particular.

A colaboração e a busca conjunta pelo progresso da fé e da ciência sempre caracterizaram nossa tradição eclesiástica, demonstrando a força da comunhão e da responsabilidade compartilhada no Corpo de Cristo.(36)

Como missionário agostiniano, que se realize o desejo de Sua Santidade o Papa Leão XIV: “Que por meio das orações e dos méritos da Santíssima Virgem Maria, de São Miguel Arcanjo, de São João Batista, dos santos apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os santos, ó Deus onipotente, mostre compaixão por vós.”

 

“Quando perdoamos todos os vossos pecados, que Jesus Cristo vos conduza à vida eterna.” “Que o Senhor todo-poderoso e misericordioso vos conceda indulgência, absolvição e remissão de todos os vossos pecados. Que haja espaço para um verdadeiro e frutífero arrependimento, mesmo com o coração arrependendo-se sempre. A bênção da Vida, a Graça, a consolação do Espírito Santo e perseverança final nas boas obras. Amém.”

Senhor Deus (Uno e Trino), olhai com benevolência para o vosso servo, o Papa Leão XIV, que governa a partir de agora a vossa Igreja. Que seus ensinamentos e exemplos nos sejam salutares e vivificantes. Conceda-lhe a saúde necessária, a força evangelizadora de Cristo, a Sabedoria dos grandes líderes do Vosso Povo e para que ele possa guiar a Igreja com lealdade e fidelidade aos propósitos verdadeiros, da Santa Igreja de Jesus Cristo. Que os Santos Anjos e Arcanjos auxiliares do Ministério Petrino o protejam e conduzam o seu pontificado. Assim seja.

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