Bispo de Campos administra Sacramento da Crisma nos Arautos do Evangelho

Dom Roberto salientou o papel inclusivo da igreja com todos, especialmente os autistas. “Devemos viver o verdadeiro espírito de Natal, onde Cristo é o Centro. Uma igreja em saída é o que pede o Papa Francisco, sabemos da importância dos Sacramentos”, afirma Dom Roberto.

Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)

Com informações e fotos José Henrique Aguiar (Arautos do Evangelho)

No último domingo (17/12), quando a Igreja celebrou o 3º Domingo do Advento, conhecido como o domingo Gaudete, 22 fiéis receberam o Sacramento da Crisma, na Capela São Paulo Apóstolo, que pertence aos Arautos do Evangelho, no Parque Santo Antônio, em Campos. A celebração foi presidida pelo Bispo Diocesano Dom Roberto Francisco Ferreìa Paz, e foi concelebrada pelo assistente espiritual dos Arautos Pe. João Carlos Gomes Barroso.

Os crismandos foram preparados ao longo do ano pelo Ir. Bruno Perse. Durante a celebração Dom Roberto ressaltou a importância do caráter missionário de todo crismado e a “vivência da fé, com os dons e frutos do Espírito Santo”. O Pe. João Carlos destacou a alegria em receber o bispo na comunidade e apresentar os crismandos.

De acordo com os responsáveis pelo grupo, houve a necessidade de duas pessoas receberem o sacramento em outro dia, na Capela do Santíssimo Salvador, na sede da Mitra Diocesana, no Centro de Campos. O Rito da Confirmação foi realizado, no dia 20 de dezembro, por Dom Roberto a dois crismandos, sendo um que não pode comparecer no dia da celebração, por escala de trabalho, já outro é um adolescente com Transtorno do Espectro Autista. Dom Roberto salientou o papel inclusivo da igreja com todos, especialmente os autistas. “Devemos viver o verdadeiro espírito de Natal, onde Cristo é o Centro. Uma igreja em saída é o que pede o Papa Francisco, sabemos da importância dos Sacramentos. A igreja deve acolher, assim como dar espaço e nutrir em nós a esperança. A inclusão social é o caminho para o desenvolvimento dessas pessoas”, declarou Dom Roberto.

Em novembro de 2018, Wenzel Eluney, então com 7 anos, estava sentado com a sua mãe nos primeiros assentos, saiu correndo e começou a tocar em um dos guardas suíços que estavam acompanhando o Papa Francisco. Ele é portador da TEA e o pontífice disse que o deixasse brincar. Durante a assembleia o papa recordou a passagem bíblica onde Jesus fala que devemos ser como as crianças, puras e de bom coração.

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