Bispo de Campos institui 10 integrantes da Comissão Diocesana com o Ministério do Catequista
“O ministério está ligado à educação da fé, que é um múnus diferente da liturgia. Que é estruturado no Concílio Vaticano II, em três múnus: pastoral, profético e litúrgico. Para uma educação plenamente integrada com o processo catecumenal palavra, liturgia e comunidade”, diz Dom Roberto.
Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)
A Diocese de Campos instituiu 10 fiéis no Ministério de Catequista, durante a Santa Missa, presidida pelo Bispo Diocesano Dom Roberto Francisco, na Catedral Basílica Menor do Santíssimo Salvador, no Centro de Campos. A Missa, celebrada na manhã deste domingo (20/05), na Solenidade de Pentecostes, foi concelebrada pelos assessores eclesiásticos da Iniciação à Vida Cristã Pe. Alan Nogueira, o Pe. Filipe Menengate e o integrante da Comissão Diácono Heberty Costa. Instituído pelo Papa Francisco com o motu proprio Antiquum Ministerium, do dia 10 de maio do ano de 2021, em Campos a instituição foi realizada com integrantes da Comissão Diocesana da IVC. “Primeiro o marco litúrgico de Pentecostes. O ministério de ensinar o povo de Deus, também é um serviço conferido de forma estável para animar o que é a Missão Catequética, nessa corresponsabilidade de transmitir a fé e o anúncio. Foram instituídos os 10 primeiros catequistas para a Diocese. Com requisitos que exigem uma caminhada com a Igreja particular. Eles já tiveram uma experiência com o tempo na Comissão. Também iremos para as foranias”, afirmou Dom Roberto.
De acordo com o Pe. Alan Nogueira, a instituição dos membros da Comissão para o Ministério do Catequista é uma alegria para a Diocese, pois cumpre e coloca em prática uma catequese evangelizadora, diante do pedido do Papa Francisco. “O catequista, ele é um mistagogo, é aquele que conduz o catequizando a fazer uma experiência viva com Jesus ressuscitado. Que Deus abençoe todos os catequistas na nossa Diocese para que juntos possamos cada vez mais colocar em prática a missão da Igreja que é a evangelização”, disse o Pe. Alan. Ainda segundo o Pe. Alan, o critério de escolha foi estabelecido pela Comissão Nacional da IVC. “Depois nós passaremos para as paróquias, a partir da solicitação ou pedido de cada pároco para que também os catequistas e paróquias possam receber o ministério”, finalizou o sacerdote.
O ministério de catequista “é um serviço estável prestado à Igreja local de acordo com as exigências pastorais identificadas” pelo bispo, e que devem ser desempenhadas de acordo com a condição de cristãos leigos e leigas que recebem este ministério. “O ser catequista faz parte do ser cristão que testemunha a sua fé. Então todos aqueles que se dispõe a testemunhar a fé estão de alguma maneira também catequizando. É claro aqueles nossos catequistas da iniciação à vida cristã eles recebem sim outro tipo de formação, porque nós lidamos com realidades diversas. Então, nós precisamos estar em constante formação para conseguir chegar àquelas realidades que o mundo apresenta para nós, enquanto Igreja”, declarou o Pe. Filipe.
No Motu Proprio que instituiu o ministério de catequista, o Papa Francisco confiou às Conferências Episcopais a indicação dos critérios e o itinerário formativo para que seja concedido o ministério. Assim, a Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB preparou um documento que atende a esse pedido do Papa, em vista da aplicação na Igreja no Brasil. O texto foi aprovado durante a 59ª Assembleia Geral da CNBB, em 2022.