Bispo de Campos preside Missa de dedicação do Santuário de Santo Amaro
Um rito muito belo que manifesta a dignidade desta igreja de construção e nos mostra o mistério do Povo de Deus que é a Igreja. É ao Bispo, que tem a seu cargo a cura pastoral da Igreja particular, que compete dedicar a Deus as novas Igrejas construídas dentro da sua diocese, ou aquelas nas quais já se celebram o culto.
Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)
O Santuário de Santo Amaro, na baixada campista, irá receber nesta sexta-feira (22/12), o Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco Ferrerìa Paz, para a Santa Missa que marca a dedicação do templo. No ano em que a Diocese de Campos completou 100 anos, o templo dedicado a Santo Amaro comemora 290 anos da origem Beneditina na baixada campista. A celebração vai contar com a presença do Reitor do Santuário Pe. Liomar dos Santos, além do diácono Milton
“Principalmente neste tempo de advento, no último dia da noite santa, é como viver a experiência de Maria, preparar a casa para Deus. Dedicar é consagrar um espaço para Deus. Toda a dedicação reflete a iluminação, que temos no Natal, mas no aspecto pascal. Ver a Igreja como a nova Jerusalém, a casa de Deus e a casa da comunidade. Esta dedicação vai tornar muito mais presente essas raízes beneditinas, pois devemos muito a elas a evangelização nesta região”, declarou Dom Roberto.
O rito é composto da entrada na Igreja, da aspersão da assembleia e das paredes da Igreja, liturgia da palavra com três leituras, homilia, profissão de fé, não há preces, mas a recitação da ladainha dos santos. O Ministro que preside os ritos da dedicação é o bispo diocesano. Quando este não pode se fazer presente, pode delegar a outro bispo, e somente em casos extremos autorizar um presbítero para presidir o rito. “Queremos agradecer a Deus, fonte e origem de toda bênção. Agradeço nossas pastorais, movimentos, benfeitores e comunidades. Rezo também por aqueles (as) que nos precederam e com amor lançaram sementes de fé e de amor, muitos dos frutos, hoje nós estamos colhendo. Ao dedicar uma Igreja, penso em tantos outros locais que necessitam de templos visíveis em nossa cidade. É muito importante que estejamos unidos nestes tempos tão difíceis apoiando os nossos irmãos que não tem espaço para se encontrarem e celebrarem o culto”, mencionou o Pe. Liomar.