Capela da baixada campista é arrombada e furtada
Em 2023 esta foi a segunda capela da baixada alvo de criminosos, em março. Em três anos foram nove capelas arrombadas apenas na baixada campista nas localidades de Ponto do Carmo, Alto da Areia, Cupim de Poço Gordo, São Martinho, Saturnino Braga, Beco de Santo Antônio, além de duas capelas no distrito de Tocos.
Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)
A baixada campista registrou mais uma capela alvo de ação criminosa. Desta vez o furto foi na madrugada deste sábado (01/04), na Capela de Santo Amaro, na localidade de Beira do Taí, que pertence a Paróquia de São Sebastião. De acordo com o pároco Pe. Gustavo Ribeiro dos Santos, o furto foi descoberto durante a manhã deste sábado, os criminosos quebraram o vidro de uma das janelas e arrombaram a porta. Como nenhuma Capela fica com dinheiro de ofertas, foram levados microfone e amplificador. “Infelizmente tivemos mais um furto em Igreja. Em mais uma capela de nossa paróquia teve aparelho de som e microfone roubados. Já estamos fazendo um Boletim de Ocorrência. Infelizmente mais uma realidade, agora em pleno período da Semana Santa”, declarou o Pe. Gustavo.
Neste ano de 2023 esta foi a segunda capela da baixada alvo de criminosos, em março, o furto foi registrado na Igreja de Santa Ana e São Joaquim, na localidade de Saturnino Braga, que também pertence à paróquia. No último dia 25/03, houve uma tentativa de furto na Capela de Antônio, no bairro do Beco, mas a ação foi frustrada por câmeras de segurança. Em três anos foram nove capelas arrombadas apenas na baixada campista nas localidades de Ponto do Carmo, Alto da Areia, Cupim de Poço Gordo, São Martinho, Saturnino Braga, Beco de Santo Antônio, além de duas capelas no distrito de Tocos. De acordo com o Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco, esta nova ação criminosa de furto e depredação, mostra a fragilidade da área da baixada campista. “Primeiro que a vigilância está fraca, segundo o isolamento dos templos, terceiro a necessidade de ter entre as Igrejas da forania um acordo para uma segurança coletiva. Que possa ser econômica e eficiente. E também fazer pressão junto às autoridades locais. Já são muitas as Igrejas que foram nestas áreas atacadas”, afirmou Dom Roberto.