Comissão Diocesana de Bens Culturais realizam reunião para o Centenário da Diocese de Campos
A Comissão Diocesana de Bens Culturais promoveu no último sábado (09/11), uma reunião ordinária, na Igreja de São Francisco, no Centro de Campos. Objetivo do encontro é discutir os principais pontos para a preparação de um espaço, para o dia 01 de dezembro, dia que a Diocese vai dar início ao Tríduo de preparação para o centenário da Igreja Particular de Campos. A Comissão recebeu a missão do bispo diocesano, Dom Roberto Francisco, de preparar um livro que retrate a os 100 anos da Diocese. “Nós trabalhamos na preservação do patrimônio histórico, a arte sacra. Já que o acervo da Diocese é muito rico, com imagens e demais objetos religiosos, tudo que compõem a parte de arte sacra”, afirmou o Pe. Márcio André, coordenador dos trabalhos. Participaram do encontro a secretária professora Luiza, os historiadores, Cláudia Pombo (UENF), Major Osvaldo Almeia, os assessores Pe. Fabiano Marins, Zenilsom (Irmandade São Francisco), Aminthia Pombo e Ana Paula Oliveira Paiva.
História – A escolha da Igreja de São Francisco, atualmente pertencente à Paróquia São Benedito, para a realização da reunião tem uma finalidade histórica, para a Comissão Diocesana. A freguesia de São Salvador de Campos dos Goytacazes teve principio, em 1652, com a construção de uma Capela de palha, pelo General Salvador Correia de Sá e Benevides, no sitio onde se acha a Igreja de São Francisco. Em 1757, foi fundada a Venerável Ordem Terceira de São Francisco. No mesmo ano foi doada a primeira gleba de terra a Venerável Ordem, onde se encontra instalada a atual Igreja.
Na área recebida foi inicialmente instalada numa Capela que depois foi substituída pela atual Igreja com obras que se iniciaram em 1769 e encerrou em 1771. A Igreja de São Francisco constitui, além de pedra fundamental da cidade, um de seus principais cartões postais. Não tinha torre, originalmente esta foi construída bem depois, em 1857. A Igreja de São Francisco guarda, em linhas gerais, a proposta geral do barroco brasileiro: as Igrejas deveriam ser simples e modestas por fora, mas extremamente ricas por dentro, simbolizando o ideal de vida cristão: exterior austero e despojado, grande riqueza interior.
Texto: Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos) / Com informações Paróquia São Benedito
Fotos: Divulgação