Diocese de Campos inicia comemorações do Centenário no dia 1 de dezembro
A Diocese de Campos vai dar início, no próximo dia 1 de dezembro, ao triênio comemorativo dos 100 anos de criação do território diocesano, que será no dia 4 de dezembro de 2022. O evento intitulado “Diocese de Campos: Rumo aos 100 anos”, incialmente estava previsto para a Fundação Rural de Campos, ganhou um novo espaço será no Colégio Salesiano, no bairro Dom Bosco. De acordo com o bispo diocesano Dom Roberto Francisco Ferrerìa Paz, objetivo é celebrar o dia com uma assembleia pastoral para explicar, tanto a programação do ano de 2020, quanto como será desenvolvido o triênio comemorativo. “Também será apresentado um plano pastoral de um processo que vai perdurar até 2022. Aprovação desse plano, será como um legado do triênio. Teremos várias manifestações, como pastoral, um histórico da diocese, adoração e a Santa Missa. Será um grandioso cenário para iniciarmos esta caminhada, que nos leva até a data gloriosa do dia 4 de dezembro de 2022, que é o Centenário da Diocese de Campos”, afirmou Dom Roberto.
O evento, que terá início às 14h, vai contar com louvor, apresentação histórica da diocese, adoração e exposição do Santíssimo Sacramento e o término com a Santa Missa. Ao todo o encontro vai contar com 66 caravanas das 17 cidades das regiões norte e noroeste fluminense. A Diocese de Campos atualmente compreende dois vicariatos, 10 foranias, 66 comunidades eclesiais (paróquias, quase-paróquias e foranias) e 792 capelas.
Para Dom Roberto, o centenário é a consolidação da Igreja Particular com toda a sua extensão de riquezas pastorais. Uma Igreja com o rosto do Papa Francisco, evangelizadora e de saída com o protagonismo dos leigos. “O centenário vai encontrar uma Diocese com 100 sacerdotes, mais de 40 diáconos permanente, 15 virgens consagradas e viúvas, o Conselho Nacional do Laicato, Congregações, como os Irmãos Mercedários que vieram preencher o vazio deixados pelos Carmelitas. Vamos aproveitar o centenário para agradecer muito aos seis pastores zelosos que nos procederam”, concluiu Dom Roberto.
Uma das novidades que estão sendo preparadas para as comemorações é o trabalho desenvolvido pela Comissão Diocesana de Bens Culturais. A Comissão recebeu a missão do bispo diocesano de preparar um livro que retrate a os 100 anos da Diocese. “Nós trabalhamos na preservação do patrimônio histórico, a arte sacra. Já que o acervo da Diocese é muito rico, com imagens e demais objetos religiosos, tudo que compõem a parte de arte sacra”, afirmou o Pe. Márcio André, coordenador dos trabalhos. Participam dos trabalhos a secretária professora Luiza, os historiadores, Cláudia Pombo (UENF), Major Osvaldo Almeia, os assessores Pe. Fabiano Marins, Zenilsom (Irmandade São Francisco), Aminthia Pombo e Ana Paula Oliveira Paiva.
História – A Diocese de Campos, é uma circunscrição eclesiástica criada em 4 de Dezembro de 1922, através da Bula “Ad Supremae Apostolicae Sedis Solium” do Papa Pio XI. Atualmente o território da diocese compreende as regiões norte e noroeste do estado do Rio de Janeiro com mais de 1 milhão de habitantes.
A Catedral Basílica Menor do Santíssimo Salvador, localizada numa das partes mais elevadas da região central de Campos. Um conjunto arquitetônico imponente, que fica de frente para o Rio Paraíba do Sul. Em 1677, onde ficava a primeira igreja rústica com paredes de entulho e teto de palha, passou a ser a 1ª Igreja da Matriz quando da fundação da Villa de São Salvador de Campos, hoje Igreja de São Francisco, na Rua 13 de Maio, onde tem o marco de fundação da cidade.
A segunda Igreja da Matriz foi erguida no local em que veio a ser construída a Catedral, ao lado da antiga capela do Senhor dos Passos e do velho cemitério. Em 1924, a antiga Matriz foi elevada à categoria de Catedral Diocesana, tendo como 1º cura, o padre Dr. Antônio Carmelo, que foi substituído pelo padre Magaldi e o monsenhor João de Barros Uchôa. A Catedral recebeu uma grande reforma e transformação arquitetônica, até que em 1970, foi transformada em Basílica Menor do Santíssimo Salvador, no episcopado do Papa Paulo VI. Na ocasião era o bispo da Diocese de Campos Dom Antônio de Castro Mayer.
Texto: Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)