Diocese de Campos participa da 19ª Assembleia Estadual da Pastoral Carcerária do Regional Leste I da CNBB

“Estive preso e vieste me visitar” (Mt 25, 36). É com esse lema em mente que a Pastoral Carcerária (PCr), pastoral social ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), age junto às pessoas presas e suas famílias.

Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)

Foi realizada nos dias 21 e 22 de julho de 2023, a 19ª Assembleia Estadual da Pastoral Carcerária do Regional Leste I da CNBB, na cidade de Niterói, na região metropolitana. O encontro contou com a presença de representantes das dioceses que compõem a Pastoral, da Diocese de Campos participou o assistente eclesiástico Pe. Liomar dos Santos. A Assembleia contou com a presença do arcebispo de Niterói, Dom José Francisco Rezende Dias.

A Pastoral busca ser a presença de Cristo e de sua Igreja no mundo dos cárceres, caracterizado pela superlotação, condições insalubres e tortura sofrida pelas pessoas privadas de liberdade Na Diocese de Campos tem como coordenador diocesano o diácono Demir Moraes, já como assistente eclesiástico no Vicariato Norte o Pe. Liomar dos Santos, no Vicariato Noroeste, o assistente eclesiástico é o Pe. João Paulo de Souza. “Seguir Jesus é seguir uma causa em favor do menos favorecido. Viver à margem ou ser excluído não é bom e não faz bem. A correção até ajuda, mas o sistema não favorece. Estar na Pastoral Carcerária, e fazer esta missão crescer é estar ao lado de quem mais precisa. Acolher o irmão encarcerado. Convido a todos que queiram participar de levarmos o Cristo, para todos que estão encarcerados neste momento. Estamos abertos a acolher novos membros para nos ajudar nessa visita e trabalho missionário”, declarou Pe. Liomar.

Com agentes presentes em todos os Estados do país, a Pastoral Carcerária acompanha e intervém na realidade do cárcere brasileiro de forma cotidiana. O Brasil tem atualmente a terceira maior população carcerária do mundo, em contínuo e exorbitante aumento desde o início dos anos 1990, revelando a perversa política de encarceramento em massa que está em curso no país, e que tem como alvo os grupos sociais marginalizados e empobrecidos, destacadamente jovens, negros e moradores/as das periferias e das áreas urbanas socialmente mais precarizadas.

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