Diocese de Campos promoverá o VIII Dia Mundial dos Pobres nos Vicariatos Norte e Noroeste
“O Dia Mundial do Pobre acontece sempre no 33º domingo do tempo comum que antecede a Festa de Cristo Rei, pois aproveita a parábola do juízo final. Nós seremos julgados pelas obras de misericórdia, mas julgados como nos diz São João da Cruz, pelo amor. Somos convidados a ver se realmente a nossa vida tem fecundidade a produzir obras de justiça e misericórdia, em prol dos irmãos mais pobres”, declara Dom Roberto.
Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)
No próximo domingo os cristãos católicos celebram em todo o mundo o Dia Mundial do Pobre. Neste ano de 2024, dedicado à oração, em vista do Jubileu Ordinário de 2025, o VIII Dia Mundial dos Pobres tem como tema “A oração do pobre eleva-se até Deus” (cf. Sir 21, 5). Durante a mensagem mundial para o dia, o Papa Francisco nos convida a refletir sobre esta Palavra nos rostos e nas histórias dos pobres. “A esperança cristã inclui também a certeza de que a nossa oração chega à presença de Deus; não uma oração qualquer, mas a oração do pobre”, menciona o Papa.
A Diocese de Campos vai promover o dia nos Vicariatos Norte e Noroeste Fluminense. Na região norte, será realizado na sede da Obra do Salvador, no Parque Leopoldina, a partir das 08h da manhã. Será um dia repleto de oração, louvor, almoço, atendimento médico, psicológico, odontológico e jurídico. O Bispo Diocesano de Campos Dom Roberto Francisco estará presente no encontro. Na região noroeste do estado o dia será comemorado na Paróquia São José do Avahy, no Centro de Itaperuna. Terá início às 07h com a Santa Missa, em seguida um café da manhã e as ações sociais, que incluem corte de cabelo e atendimento de saúde, além de varal solidário no pátio da Igreja Matriz.
De acordo com Dom Roberto é importante criar uma cultura de solidariedade, onde os pobres não sejam vistos como um problema. “Lembrarmos deste dia é também lembrar do nosso projeto de vida, da consistência dela. Também dos pobres, que são os preferidos. Nós temos que criar uma cultura de solidariedade, onde os pobres não sejam vistos como um problema, que importuna, mas aquelas pessoas que queremos compartilhar a vida. Mudar o nosso olhar, escutar as histórias, mas é claro que a atividade social é importante, pois multiplica os olhares e saberes. Mas o desejo de transformar o pobre não em um assistido, mas um membro vivo da comunidade, integrá-lo, um amigo e irmão”, disse Dom Roberto.