Dom Roberto dá posse ao novo ecônomo durante Missa na Catedral Diocesana

Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)

Na manhã deste sábado (03/02), o Bispo Diocesano de Campos Dom Roberto Francisco deu posse ao Pe. Marco Antônio Soares, como novo ecônomo da Diocese de Campos. A cerimônia de posse foi realizada durante a Santa Missa, quando a Igreja celebrou a memória de São Brás, na Catedral Basílica Menor do Santíssimo Salvador, no Centro de Campos. A Missa foi concelebrada pelo vigário-geral Monsenhor Leandro Diniz, pelo chanceler Pe. Antônio Marcello, pelo vigário episcopal do Vicariato Norte Pe. Márcio André, além de outros sacerdotes de várias paróquias. Durante a reflexão Dom Roberto afirmou que nesta nova etapa da vida sacerdotal, que o novo ecônomo possa dedicar-se a tempo integral às atividades na administração dos bens eclesiásticos. “Porque um ofício de governo não pode ser esporádico na sua presença, significa também colocar os bens eclesiásticos na normativa da igreja, não podem ser destinados a uso privado. O patrimonialismo é tão danoso na sociedade civil como na igreja. O uso dos bens é para comunidade, para comunhão. E os bens que também não são bem usados são colocados na perspectiva do bem comum. Certamente uma maior consciência do dízimo, que é uma antes que nada, uma obra missionária e requisita uma espiritualidade do sentido das coisas, da casa comum. Outro aspecto importante é manter a transparência, a formação dos conselhos para assuntos administrativos. Formando os seus respectivos membros, eles não são apenas comparsas, mas são pessoas que vivem a sinodalidade na paróquia para ajudar o pároco”, afirmou Dom Roberto.

Dom Roberto informou ainda que o ecônomo deve assumir plenamente o controle eclesial, social dos bens em cada comunidade. A visão, de acordo com o Bispo, é que tudo é uma massa comum das unidades da igreja e que os sacerdotes devem usufruir do fundo destinado à remuneração, a côngrua, que não é salário. “Tudo isso nos parece que deverá ser a preocupação, a defesa da liberdade religiosa e dos bens da igreja diante da sociedade civil, porque os bens eclesiásticos são direito para poder evangelizar. Tudo isso nós consideramos importante para a nova gestão, que continuará em boa medida o que foi feito pela anterior, que esteve mais limitada pela situação da pandemia e foi uma economia voltada ao uso limitado e responsável dos bens, claro que sim”, finalizou Dom Roberto.

O ecônomo é nomeado com a função de “administrar os bens da diocese sob a autoridade do Bispo, fazer as despesas de acordo com as receitas da diocese, segundo as disposições dadas legitimamente pelo Bispo ou por outros por ele designados”. O Código de Direito Canônico (cf. cân. 494) orienta que, em cada diocese, haja um ecônomo, nomeado pelo bispo para um período de cinco anos, que pode ou não ser prorrogado. O ecônomo, sempre sob a autoridade do bispo, deve administrar os bens da diocese, gerir seus gastos e prestar contas da administração periodicamente. Para o bom exercício de sua função, o ecônomo conta com a assessoria de diversos departamentos que atuam na cúria metropolitana, a saber, contábil, pessoal, administrativo e jurídico-patrimonial, compostos por profissionais competentes em suas respectivas áreas de atuação.

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