Fiéis de 17 municípios participaram da Abertura do Ano Jubilar na Diocese de Campos
O encontro reuniu representantes das paróquias dos 17 municípios que compõem a Diocese de Campos. “Justamente esperançar supõem os sinais do jubileu, defesa da vida, reconciliação, perdão e de construir uma sociedade mais aberta, harmonizada. Também o descanso da criação, repensar o nosso relacionamento. Tem uma dimensão ecológica, por isso que diante de um mundo tão frio e dividido, o jubileu vem a mudar todo o cenário e apresentar ao adentrar a porta da Catedral, salve Cristo, salve a esperança”, afirma Dom Roberto.
Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)
Os fiéis da Diocese de Campos se reuniram, na tarde deste domingo (29/12), para participar da abertura oficial do Ano Jubilar 2025, no território diocesano. O encontro teve início no Santuário Diocesano de Adoração, na Praça Batalhão Tiradentes, no Centro de Campos, com uma bênção proferida pelo Bispo Diocesano Dom Roberto Francisco, em seguida padres, diáconos, seminaristas, ministros extraordinários da distribuição da Sagrada Comunhão, foram em procissão até a Catedral Diocesana Basílica Menor do Santíssimo Salvador. Milhares de fiéis participaram da Santa Missa, com alegria e pediram a Deus para viver a plenitude da graça durante o Ano Jubilar. “O Ano Jubilar tem dois verbos que devem ser conjugados esperançar e peregrinar. Porque o lema deste jubileu é ‘Testemunhas da Esperança’. Peregrinar porque é no caminho, que vamos expandindo o Reino, vamos ao encontro das pessoas, da solidariedade fraterna. Anunciando a Cristo, isso nos dá esperança. Exatamente o caminhar gera esperança, e ela nos impulsiona mais ainda a avançar”, declarou Bispo de Campos.
A Igreja vivenciará em 2025 mais um Jubileu ordinário. Na tradição da Igreja Católica, um Jubileu é um tempo especial de graça, conversão e renovação espiritual. O Papa Francisco escolheu o tema “Peregrinos da Esperança” e indicou que a preparação para esse momento levasse em conta a oração e o estudo dos documentos do Concílio Vaticano II. O Jubileu da Esperança 2025 teve início em Roma, com a abertura da Porta Santa na véspera de Natal (24/12), durante a Celebração presidida pelo Santo Padre, o Papa Francisco. O Jubileu da Esperança também incentiva a solidariedade, a paz e o perdão, enquanto os peregrinos são convidados a testemunhar a fé com esperança e a viver um “Ano Santo”. “O ano jubilar é uma oportunidade para o reencontro com Deus. Um ano marcado pela misericórdia e amor de Deus. Somos convidados a uma atitude de conversão, fraternidade e perdão. É um ano muito rico que a Igreja nos oferece. Não deixe passar essa oportunidade. Todos nós somos chamados a participação”, mencionou o vigário episcopal do Vicariato Norte Pe. Márcio André.
Para conseguir a indulgência, os fiéis devem, na peregrinação durante o Ano Santo aos santuários, participar da Missa ou de atos de piedade como a Via Sacra, o Rosário Mariano, as celebrações penitenciais, a celebração da Palavra de Deus, a Liturgia das Horas ou a adoração e bênção do Santíssimo Sacramento. Além disso, devem se confessar, rezar nas intenções do Papa e receber a comunhão eucarística, além de rejeitar o pecado. “A participação nossa no ano jubilar, pode ser feita também por meio das peregrinações aos Santuários Diocesanos, nas Igrejas jubilares da nossa diocese. Através dessa visitação poderão fazer um momento de penitência, meditação e perdão. Sempre buscando ter essa experiência com Jesus, nosso Senhor e Salvador”, disse o vigário-geral Monsenhor Leandro Diniz.