Governo Diocesano faz abertura e análise do arquivo do bispado no ano do Centenário
“Documentos que pertencem aos bispos e são registros que mostram a preocupação, pastoreio, alguns estão defasados, mas mostram os desafios que tiveram os bispos para a organização da casa. Assim como a construção de comunidades”, declara Dom Roberto.
Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)
Na última terça-feira (25/10), dentre dos preparativos para a preparação do Centenário da Diocese de Campos, foi aberto o arquivo do Bispado de Campos. O arquivo que tem aparência de cofre, mas sem valor financeiro, contém documentos históricos como plantas de Igrejas, anotações do seminário Diocesano, bandeiras de cidades, que foram armazenadas ao longo dos anos e que estão de posse do Bispado de Campos.
A Comissão que fez a catalogação dos objetos documentais foi formada pelo próprio Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco, além do vigário-geral da Diocese de Campos, Monsenhor Leandro Diniz, o chanceler da Cúria, Pe. Antônio Marcello e a secretária do bispado Marlene Trindade. “São documentos que evocam a memória que vamos celebrar. Documentos que pertencem aos bispos e são registros que mostram a preocupação, pastoreio, alguns estão defasados, mas mostram os desafios que tiveram os bispos para a organização da casa. Assim como a construção de comunidades, com as plantas das Igrejas que foram construídas. Muitas cidades foram alavancados pela presença eclesial”, disse Dom Roberto.
De acordo com o vigário-geral Monsenhor Leandro Diniz, muita história guardada e conservada nos registros históricos como a bênção apostólica do Papa Paulo VI, que foi enviada para a Diocese. Um registro que poucas pessoas tiveram acesso como documentos do Seminário Diocesano de Campos. “Primeira coisa que nos chama a atenção é a falta de ter um relato histórico. Existe uma lacuna, pois os documentos são guardados, porém nunca existiu aquela preocupação de narrar, de contar a história. Isso a gente sente falta, pois a história da Diocese é muito rica, mas nem sempre explorada nesse sentido. Quando a gente abre um arquivo e percebe coisas de pessoas que você conheceu é algo muito importante. Eu já fui reitor do Seminário, mas nunca tive acesso a esses arquivos, porque no Seminário não constava esses arquivos, que é a própria vida acadêmica dos seminaristas”, mencionou Monsenhor Leandro.
Alguns documentos foram catalogados e levados para a sede da Mitra Diocesana, onde serão armazenados. “É um pouco da nossa história que está catalogada em documentos, que mostra a vida da Diocese que completa o seu centenário”, afirmou o chanceler Pe. Antônio Marcello.