Pandemia: a vida que renova à luz da fé

Diante da Pandemia e das perdas de familiares a cada dia a vida renovada na fé. Perder o filho foi um momento de grande dor na vida de Edith de Souza Machado, 88 anos de idade. Com a dor no coração a fé é que mantêm a idosa firme. Acorda muito cedo a primeiro reza o terço e durante o dia alem das atividades do lar se distrai nas redes sociais e acompanha pela televisão as missas.

“Nunca pensei que passaria pela dor de ver meu filho morrer. Vencido pelo câncer e sofrendo muito. A minha vida é voltada a cuidar da minha casa e contar com a minha filha. Este filho era tudo para mim, mas esta junto de Deus e no colo da mãe Aparecida” Edith de Souza Machado.

Ricardo Gomes – Diocese de Campos

Fé e emoção são os sentimentos que ajudam Edith de Souza Machado a lutar para continuar viva mesmo diante da dor da perda do filho. Chora e na oração encontra força para lutar pela vida. Recorda emocionada o que o filho representava para ela e hoje conta com o carinho do bisneto Pietro e do neto Christian que são carinhosos com a anciã. A filha Ivonete que a acompanha no seu dia-a-dia. Acorda logo cedo para preparar as refeições do filho, faz o café da manhã e inicia o dia com as orações.

A devoção a Santo Amaro dá forças para a luta diária. Rezar o terço logo que acorda e acompanhar as missas pela televisão é o seu cotidiano e interagir nas redes sociais com amigos é uma forma de se distrair. Em casa esta com todos os cuidados. Recebe somente a filha que mantêm o distanciamento social.

– Minha luta tem sido muito difícil. Perdi meu marido, minha filha e agora meu filho. Choro muito, mas recordo que tenho de lutar para cuidar de minhas filhas, netos e bisneto. E o que me mantêm viva é minha fé em nosso Glorioso Santo  Amaro e em Nossa Senhora Aparecida. Acordo e paro para agradecer por mais um dia de vida. – conta Edith.

Um testemunho de fé

Edith recorda desde jovem participava das festas. Uma historia e testemunho de fé em Santo Amaro. Cantava nas missas num tempo que era em latim. As ladainhas e lembra desse tempo e até hoje mantendo a sua fé na intercessão de Santo Amaro. Suas filhas cantavam e o marido Inácio de Souza Moço nestes tempos de festa colocava na praça e nas casas bandeiras coloridas que anunciavam que era mais uma festa. Recorda destas histórias emocionada. Aos 88 anos já não consegue se deslocar da sua residência até a igreja, mas sua fé e testemunho de vida são um exemplo as novas gerações.

– Sempre fui devota de meu Glorioso Santo Amaro. Desde jovem já estava nas festas. Recordo Milton Neves tocando nas missas e ele compôs a musica de Santo Amaro. Criei minhas filhas na igreja de meu Pai Santo Amaro. Meu esposo todos os anos enfeitava a praça e a frente das casas com bandeiras coloridas. E foi assim minha vida toda. Hoje em minha casa continuo em oração pedindo por todos. Para que Santo Amaro possa proteger a minha família e todos devotos. – afirma.

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