Dia do Surdo: Pastoral do Surdo da Diocese de Campos promoveu Oficina de Libras

Cerca de 10 milhões de pessoas sofrem de algum grau de surdez no Brasil — leve, moderado, severo ou profundo. Setembro é um mês de marcos históricos para a comunidade surda. O azul simboliza a resistência da comunidade surda e remete à Segunda Guerra Mundial. No período, todas as pessoas com deficiência – entre essas, os surdos – eram identificadas, pelos nazistas, com uma faixa azul no braço. Em 1999, a fita azul passou a ser usada pela comunidade surda como um símbolo de orgulho e de resistência.

Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)

Na semana em que comemoramos o Dia Nacional do Surdo, celebrado nesta terça-feira (26/09), A Pastoral do Surdo da Diocese de Campos, promoveu no último domingo (24/09), uma oficina em Libras na Paróquia Santa Teresinha, no bairro da Pecuária, em Campos. O objetivo do encontro foi dialogar sobre a proposta do “Setembro Azul”, uma campanha de conscientização dedicada a relembrar os desafios, comemorar as conquistas vivenciadas por pessoas surdas. De acordo com os organizadores, além dos conceitos teóricos, também foram explicados sinais básicos para facilitar a comunicação. O principal intuito foi possibilitar a acessibilidade comunicacional no âmbito religioso. O encontro foi realizado por um trabalho em equipe desenvolvido por André Nogueira, Jhennyfer Nogueira, Anunciação Goés e Liana Pontes.

Dia Nacional do Surdo – A lei 10.436, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão no país foi aprovada pelo Congresso há 20 anos. Apesar dessas iniciativas, o sistema educacional brasileiro ainda tem sérios problemas quando se trata de incluir surdos nos currículos. O Dia do Surdo, no Brasil, foi oficializado em 2008, por meio do decreto de lei nº 11.796. O dia 26 de setembro foi escolhido por ser a data da fundação da primeira escola de surdos no país: o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). Fundado em 1857, na cidade do Rio de Janeiro, o Instituto segue em atividade e, atualmente, possui cerca de 600 alunos.

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