Pe. Alan assume área pastoral de Rosal em Bom Jesus do Itabapoana
A área pastoral é um território onde estão localizadas comunidades de fiéis católicos organizados e atuantes, com potencial para se tornarem paróquia. Para tanto, é preciso amadurecimento pastoral da comunidade e estrutura física para as atividades da paróquia e para acolher o padre.
Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)
No último domingo (17/09), os fiéis do distrito de Rosal, na zona rural de Bom Jesus do Itabapoana, noroeste fluminense, participaram da Santa Missa com o novo administrador da Área Pastoral. A celebração foi presidida pelo Pe. Alan Nogueira de Souza, que substituiu o Pe. Hebert De Gier, religioso que pertence à Congregação dos Irmãos de Lourdes, que já exerce o ministério na comunidade há mais de 10 anos, mas após completar 80 anos de idade, ficará na condição de auxiliar. A Missa contou com a participação dos fiéis da comunidade, além de visitantes e integrantes dos conselhos pastorais das capelas que integrarão a nova área pastoral, que será composta por 8 comunidades: Quebrados, Braúna, Almeida, Pirapetinga, Barra do Pirapetinga, Aparecidinha, Calheiros e Rosal. Objetivo é com a formação da área pastoral de Rosal, diante dos trabalhos pastorais que serão realizados aconteça a região seja elevada à condição de Quase-Paróquia. Atualmente o distrito, que fica na região serrana do município, pertence à Paróquia Senhor Bom Jesus. “Desejo atender as necessidades da Igreja levando a presença do Ressuscitado de forma mais presente para um povo que passa a ser formado junto ao seu pastor. É estar presente, apesar dos desafios para a evangelização, sendo e fazendo o que Jesus fez. Em comunhão com o Papa Francisco vamos juntos edificar a Igreja particular da Diocese de Campos”, declarou o Pe. Alan.
Área Pastoral – É importante que a comunidade apta a se tornar uma paróquia tenha uma organização pastoral desenvolvida o suficiente para garantir sua ação evangelizadora. Para isso, é preciso que haja, pelo menos, as pastorais essenciais, como catequese para os sacramentos, liturgia, dízimo, serviço da caridade etc. Além das necessidades pastorais e evangelizadoras, é necessária uma mínima infraestrutura, como: uma igreja que possa ser a matriz paroquial, mesmo que provisoriamente, com condições mínimas de acolher os fiéis para celebrações; espaços para atendimentos ao público, para reuniões e atividades pastorais; uma residência para o sacerdote; e condições materiais e financeiras para manter sua infraestrutura, atividades e ministros. Esses critérios podem variar de acordo com a diocese, circunstâncias e realidades locais. No entanto, não significa que toda comunidade estruturada necessariamente se tornará uma paróquia, uma vez que nem sempre há uma necessidade pastoral que justifique sua criação.