Sacerdote lança livro sobre o suicídio em setembro

Pe. Lício de Araújo Vale, sacerdote da Diocese de São Miguel Paulista (SP) e membro da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção ao Suicídio lança no mês de setembro o livro Mente Suicida – Respostas aos porquês silenciados, pela Editora Paulinas. O suicídio é a terceira causa de morte de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos, o que não se coaduna com o sofisticado instinto de sobrevivência do ser humano, com a estrutura neurofisiológica sempre pronta a responder agilmente quando estamos em perigo. As pessoas próximas costumam ficar perplexas, procurando por explicações e justificativas para o inexplicável, o absurdo.

Ricardo Gomes – Jornalista

Uma estatística alarmante. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a terceira causa de morte de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos, o que não se coaduna com o sofisticado instinto de sobrevivência do ser humano, com a estrutura neurofisiológica sempre pronta a responder agilmente quando estamos em perigo. As pessoas próximas costumam ficar perplexas, procurando por explicações e justificativas para o inexplicável, o absurdo.

Pe. Lício apresenta indicações para ajudar pais, professores e profissionais de saúde a perceberem nos adolescentes sinais que estão passando por momentos conturbados de depressão, estresse, ansiedade e apontar passos para o apoio emocional e a prevenção ao suicídio nos lares e escolas.

Oferece orientações àqueles que perderam um ente querido, para que aceitem e superem essa dor tão profunda, e àqueles que os acompanham, para que se solidarizem da forma que for possível, evitando comentários vãos, suposições vazias e acusações levianas. Com espaços para anotações, permite que o leitor possa desfrutar de uma conexão consigo mesmo e seus sentimentos, de modo a reelaborá-los e transformar a dor em amor.

– Temos conflitos existenciais, ou seja, conflito de existir, de estar no mundo e a maioria desses conflitos não são passíveis de uma compreensão lógica e fogem à racionalidade limitada que criamos para explicar o mundo, pois somos um ser transcendente aos limites da matéria. Quando alguém comete suicídio, procuramos ansiosamente por uma carta, por uma pista, por algum sinal. Repassamos as cenas para ver se não perdemos algum detalhe, alguma minúcia que nos escapou e que, se estivéssemos mais atentos, teríamos como evitar. Por isso nos culpamos, nos responsabilizamos e, muitas vezes, nos autodestruímos. – destaca o sacerdote.

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