Diocese de Campos promoveu Retiro Espiritual para diáconos permanentes
“Destaca entre outros aspectos do diácono como formador de novas comunidades eclesiais, missionárias. Animador dessas comunidades. Também o exercício desses ministérios com os presbíteros e bispos, o ministério de colaboração é muito importante, uma comunhão missionária. Ainda, um apóstolo das famílias, pois está a realizar a tarefa do fortalecimento da Pastoral Familiar, colaborador também da sua ação”, declara Dom Roberto.
Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)
Fotos: Divulgação
A Diocese de Campos promoveu no último sábado (03/07), o Retiro Espiritual dos Diáconos permanentes. O encontro, que foi realizado na Paróquia Santa Teresinha, no bairro da Pecuária, teve como tema “São José, modelo para o Diácono. Cuidador e protetor da família”, além de pregador o bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianey, Dom Fernando Rifan.
Em um momento de conversa com os diáconos permanentes o Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco Ferrerìa Paz, falou sobre o diaconato na perspectiva do Conselho Episcopal Latino-Americano de Aparecida, que foi realizado em 2007, e abordou “Discípulos Missionários de Jesus Servidor”, principalmente em ser um ministério de colaboração, de comunhão com o bispo e os presbíteros. “O diácono no documento de Aparecida, que vai fazer 15 anos em 2022, destaca entre outros aspectos do diácono como formador de novas comunidades eclesiais, missionárias. Animador dessas comunidades. Também o exercício desses ministérios com os presbíteros e bispos, o ministério de colaboração é muito importante, uma comunhão missionária. Ainda, um apóstolo das famílias, pois está a realizar a tarefa do fortalecimento da Pastoral Familiar, colaborador também da sua ação. O diácono reúne dois sacramentos, o de vivenciar o matrimônio, no ministério conjugal e familiar. Habilitar-se também como um agente de fortalecimento das Pastorais Sociais, da promoção humana, na dignidade da pessoa, principalmente com os povos imigrantes, moradores de ruas. Finalmente, claro, ser um evangelizador da grandiosa tarefa da inculturação da mentalidade urbana. Porque o diácono deverá exercer o seu ministério no conjunto das grandes cidades, o inchaço urbano, com todas as contradições por conta da marginalização”, disse Dom Roberto.
O encontro foi encerrado com a Santa Missa, presidida pelo Bispo Dom Roberto Francisco. Um dos participantes do retiro, o diácono Luiz Vinícius, falou sobre a importância do encontro, principalmente por ser o primeiro presencial neste período de pandemia, causado pelo novo coronavírus. “Alimenta-nos a Esperança do chamado “Novo Normal”, e que este será possível a partir da virtude da obediência, que está inserida a observância da orientações sanitárias e a certeza da Fé, que unidos em Deus somos mais fortes e podemos vencer qualquer Pandemia. Foi ainda uma alegria, dentro da observância da medidas sanitárias, poder reencontrar presencialmente com demais irmãos no diaconato e poder partilhar um pouco sobre nossas vidas, famílias e o exercício do ministério neste tempo tão desafiador. Louvo a Deus pela graça deste dia”, declarou o diácono Luiz Vinícius.
Para o diácono Leandro Lúcio, da Paróquia São Gonçalo, no distrito de Goitacazes, o retiro Canônico é um momento de aprendizado, revigoramento espiritual, e também de convívio fraterno. Ele acredita que embora com o tempo reduzido a um dia foi de grande relevância para a caminhada familiar e diaconal. “As palestras ministradas por Dom Fernando Arêas Rifan, nos fez relembrar algo já sabido por nós, mas com seu alto quilate pedagógico, nos levou a mergulhar ainda mais profundamente em nossa missão na família e na Igreja. A presença de Dom Roberto Francisco a quem somos vinculados diretamente, e sua palavras exortativas/paternais nos deram a convicção de que estamos caminhando na direção do Céu. Resumindo: Foi um retiro marcante para mim, e acredito que para todo o diacônio diocesano”, disse o diácono Leandro.
Para o diácono Luiz Kleber, que é o coordenador-presidente do Diacônio da Diocese de Campos, foi um momento de partilha e oração que fortalece o chamado. “Foi uma alegria encontrar a maioria dos irmãos Diáconos! Sabendo dos riscos ainda presentes, buscamos adotar todas as medidas cabíveis com vistas à segurança de todos, mas, sem dúvida foi recompensador reencontrar os irmãos e, juntamente com eles, os Bispos D. Rifan e D. Roberto”, afirmou o diácono Luiz Kleber.