Reitor do Seminário Diocesano e seminarista realizam doação de sangue no mês dedicado ao Preciosíssimo Sangue de Jesus
Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)
Fotos: Divulgação Seminário Diocesano Maria Imaculada
No último dia 1 de julho, para iniciar o mês de julho, dedicado ao Preciosíssimo Sangue de Jesus, o Seminário Diocesano promoveu um dia de doação de sangue. Devido a Papa Pio IX, a devoção foi estendida à toda Igreja e foi estabelecido o 1 de julho como o dia. O reitor do Seminário Diocesano Maria Imaculada, Pe. Alexandre Mothé, acompanhado de um seminarista visitou a sede do Hemocentro Regional de Campos, que funciona em prédio anexo ao Hospital Ferreira Machado, para fazer a doação de sangue. Em postagem nas redes sociais do Seminário, foi mencionado a importância da doação de sangue, mas também de recordar o valor salvífico do sangue de Cristo derramado por amor a nós para que fôssemos redimidos e salvos. “Contemplando a caridade de Cristo, que doou todo seu sangue para nos salvar, como não nos sentirmos motivados a também viver a mesma caridade doando a vida pelos irmãos, sobretudo os mais necessitados? Doar sangue, para ajudar a salvar vidas, é um gesto de amor que faz assemelharmo-nos cada vez mais a Jesus em sua caridade e generosidade. É um gesto pequeno e humilde diante de tudo que Ele fez por nós, mas ao mesmo tempo grandioso e nobre quando motivados pelos Seus mesmos sentimentos. Doe sangue, doe vida”, declarou a publicação.
O diácono permanece Gilson Pereira Barbosa parabenizou pela atitude. “Que Deus continue te abençoando, Pe. Alexandre derramando bênção em sua vida. Parabéns pelo coração generoso que o senhor têm. Que a sua atitude motive outros a fazerem o mesmo, que Nossa senhora da Imaculada Conceição interceda pelas suas necessidades”, afirmou o diácono Gilson.
O Papa São João Paulo II, em sua Carta Apostólica Angelus Domini, repetiu o que São João XXIII disse sobre o valor infinito do Sangue de Cristo, do qual “uma só gota pode salvar o mundo inteiro de qualquer culpa”.
História – Durante a Primeira Guerra Italiana pela Independência, em 1849, o Papa Pio IX foi para o exílio em Gaeta. Ele estava com Don Giovanni Merlini, terceiro superior geral dos Padres do Preciosíssimo Sangue. Enquanto a guerra ainda estava em fúria, Merlini sugeriu ao Papa Pio IX que ele criasse uma festa universal ao Precioso Sangue para implorar a ajuda celestial de Deus para acabar com a guerra e trazer a paz a Roma. Pio IX, posteriormente, fez uma declaração em 30 de junho de 1849 que ele pretendia criar uma festa em honra ao Precioso Sangue. A guerra logo terminou e ele retornou a Roma pouco depois.
Em 10 de agosto, ele oficializou e proclamou que o primeiro domingo de julho seria dedicado ao Preciosíssimo Sangue de Jesus Cristo. Mais tarde, o Papa Pio X atribuiu o dia 1º de julho como a data fixa dessa celebração. No Rito Tridentino, antes da Reforma Litúrgica do Concílio Vaticano II, a solenidade era celebrada no dia 1º de julho. Mesmo após a reforma, o Missal traz, ainda, uma Missa Votiva ao Preciosíssimo Sangue do nosso Salvador e pode ser celebrada no mês de julho.