Dom Roberto concede entrevista a Tv Aparecida

Na manhã desta quarta-feira (03/06), Dom Roberto Francisco Ferreria Paz, Bispo de Campos e Referencial da Pastoral da Saúde na CNBB – Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil concedeu entrevista a TV Aparecida para o Programa Arquivo A que será exibido no mês de junho. Dom Roberto destacou a atuação de médicos, enfermeiros e profissionais da Saúde no enfrentamento do Coronavirus, uma atitude heróica de salvar vidas e uma missão que coloca as suas vidas em risco. E gravação foi realizada da residência episcopal via Skype e assessorado por Bruno de Souza Barros Guimarães, da Rádio Gregoriana da Administração Apostólica.

 Na entrevista destacou a atuação de motoristas, carregadores de maca e coveiros que atuam nas ações desde as atividades hospitalares até o serviço funerário. Para Dom Roberto todos são heróis e ressalta da importância de todos e neste momento de Pandemia.

– Esse empenho de cuidar e salvar vidas e respeitar inclusive o cadáver dos mortos, honrar os mortos e tudo isso fala da ternura, do cuidado, fala de um coração humano. Nada mais triste é banalizar e se tornar indiferente em relação a morte. Os heróis estão para isso para indicar que a luta pela dignidade da pessoa humana esta em primeiro lugar. Que a vida é um dom precioso e que vale apena lutar por ela  e dignifica-la com nosso testemunho e nossa entrega e com a nossa doação, mesmo que implique com o sacrifício heróico da própria vida. Realmente o que mata é a mediocridade e a indiferença.

Em relação a Pastoral da Saúde o Bispo situa nos três níveis do atendimento da Pastoral da Saúde. O primeiro nível é da solidariedade, do visitador da saúde com o enfermo, o vinculo e o contato com doente que esta sendo feito pelos médicos e enfermeiros e o visitador não esta realizando neste tempo.

O segundo nível da educação das comunidades, a informação que a gente passa para as famílias em especial no casa de Pandemia um mapeamento do que é o Coronavirus e prevenir e fundamentar o isolamento que alguns tem banalizado e ate negado. E o terceiro nível das Políticas Publicas da Saúde de defender o profissional da saúde, defender as estruturas hospitalares. Defender o investimento e a contratação de novos profissionais com mais médicos

– A saúde como direito de todos e a uma saúde integral é dever do Estado, e a tarefa dos conselheiros nos três níveis. A Pastoral da Saúde esta articulada, organizada e faz toda a diferença na Pandemia em defesa da vida desde a solidariedade, a educação ate as Políticas Públicas e a vigilância cidadã. – conclui Dom Roberto.

Texto: Ricardo Gomes – Diocese de Campos / Regional Leste 1

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