Pandemia: Jovem se inspira em Santa Teresinha
A historia de vida de uma jovem continua inspirando as novas gerações a seguir o itinerário de fé de Santa Teresinha. Famílias encontram na santinha que deixou como legado ser no coração da Igreja o amor é sinal de esperança diante da Pandemia.
Ricardo Gomes – Diocese de Campos
Fé e esperança. Sentimentos de esperança a famílias neste tempo de Pandemia. E juntos para se espelharem nos exemplos de Santa Teresinha que ficou conhecida como a Padroeira das Missões e declarada Doutora da Igreja pelo Papa São João Paulo II no dia 19 de outubro em 1997. E neste cenário de mortes é a esperança e certeza de sua intercessão pelo fim da Pandemia.
Santa Teresinha inspira jovens e une todas as gerações. Maria Clara é exemplo de jovem dedicada a igreja. Ao lado da mãe Aline de Melo Prasser e dos irmãos Filipe e João cantam e encantam. Aos 15 anos em sua festa se consagrou a santa que inspira a vivencia do amor a Deus e a sua igreja.
Aline fala da devoção que contagia toda a família. O filho mais velho Felipe Emanuel está em discernimento vocacional. Pede a Santa Teresinha que o auxilie nessa decisão e, se for realmente seu chamado, que ela o acompanhe durante toda a sua vida ministerial. E alem da devoção na Padroeira das Missões confia aos pais da santa São Luís e Santa Zélia auxilie a ela e ao esposo Werner, na educação de nossos filhos. Para que, vivendo como Família do céu aqui na terra, um dia possamos nos reunir na grande família do céu.
– Como não amar Santa Teresinha? Através dela, descobri que podia ser santa nas pequenas coisas, no meu dia a dia. É a pequena via. Descobrir a pequena via me encheu de esperança: a possibilidade de ser santa. No meu chamado (de mãe, esposa). No meu dia- a -dia. Quando deixo de fazer uma macarronada para fazer um purê de batata (que nem sou muito fã, mas, para agradar ao meu marido), estou fazendo por amor. Estou seguindo os passos de Santa Teresinha. São pequenos martírios. E não são menos importantes que os grandes martírios de grandes santos, que deram sua vida por amor a Cristo. Mas, embora não tão “chamativo”, não posso dizer que é fácil. Pelo contrário, é dolorido morrer para si mesmo, aos poucos, nas pequenas coisas. Conhecendo Santa Teresinha eu descobri como ela se tornou santa: porque teve pais santos. Pais santos geram filhos santos. Santa Zélia e São Luiz Martin souberam ser um casal santo e educou seus filhos para a Santidade Ensinaram a suas filhas o caminho para o céu. Educaram suas filhas na fé, na santa igreja católica. Aceitaram todos os filhos que o Senhor enviou para eles. Iam a missa todos os dias, rezavam o terço… O meu maior desejo, a maior herança que posso deixar para meus filhos, é o Céu. Meus filhos não são meus. São de Deus. Apenas estou aqui, na terra, tomando conta deles. Mas, um dia, espero devolve-los a Deus. O meu desejo é ver meus filhos no céu. Esse mundo é apenas uma passagem, um exílio. Nossa verdadeira pátria é o Céu. Olhar para Santa Teresinha e sua família, é perceber que isso é possível… E , assim, apaixonei-me por ela. Ela se tornou minha amiga do céu. Meu esposo e meus filhos também se encantaram por ela. João Vitor, meu filho caçula, pediu de presente quando fez 13 anos uma imagem de Santa Teresinha. Como não se emocionar com um pedido desses? E, quando rezamos o terço em família todos os dias, ele faz questão de dizer na sua dezena: Santa Teresinha rogai por nós. Ainda guardo em meu coração quando entrei no quarto dele, sem ele perceber, e eu o vi ajoelhado, diante da imagem de Santa Teresinha, rezando. Meu coração de mãe se enterneceu. – confidencia Aline.
E conta com alegria que a filha Maria Clara, aos quinze anos, em sua missa de ação de graças, se consagrou a Santa Teresinha. Achou muito lindo, e tão significativo. A mesma idade que Santa Teresinha entrou para o Carmelo. Vi nessa consagração da filha, o desejo de uma jovem de ser de Deus. E que auxílio melhor do que de uma Santa jovem?
– Meu nome é Maria Clara, tenho 16 anos. E aos 15 anos me consagrei a Santa Terezinha. Ela foi uma santa, que mesmo jovem, entregou sua vida a Deus. E foi por isso que resolvi consagrar-me a ela. Pois a santidade é para todos. E nós jovens somos convidados também a sermos santos. Através de Santa Terezinha eu percebi que não preciso de grandes feitos para ser santa. Eu posso ser santa nas pequenas coisas. E com toda a minha força, entendimento, de todo o meu coração vai amar ao meu Senhor como Santa Terezinha. – conta.