Carlo Acutis e o amor aos pobres
No Dia Mundial do Pobre o Beato Carlo Acutis representa um pouco da vivencia de amar ao pobre, cuidando e estabelecendo vínculos desse amor. Da adoração a Jesus na Eucaristia a extensão de cuidar do corpo de Cristo que sofre na sociedade.
Ricardo Gomes
Numa sociedade consumista a espiritualidade de um jovem que vivenciava nos pobres a extensão da adoração a Jesus Eucarístico ao amor e cuidado com o corpo de Cristo que continua sofrendo. Alimentar os pobres de Milão era uma atitude de afeto e não apenas um gesto de caridade ou assistencialismo ou de uma esmola. E isso reflete no exemplo de vida neste tempo de Pandemia que aumenta o numero de pessoas em situação de extrema pobreza.
Relata o Frei Carlos Acácio, Reitor do Santuário do Despojamento onde repousa o corpo do Beato em Assis. De uma família rica vivia desapegado dos bens materiais e tratava os pobres como amigos. Conhecia a todos pelo nome e alimentava com um gesto fraterno. Abraçava a todos esse gesto atualiza a experiência de São Francisco de Assis.
Rejeitava o supérfluo e aos pais surpreendia não aceitando roupas e calçados caros. Num mundo capitalista e consumista essa lição para todas as gerações neste Dia Mundial do Pobre em que o Papa Francisco exorta a estender a mão ao pobre. Carlo representa essa exortação do Papa Francisco que em sua vida soube vivenciar. Numa existência curta pode aproveitar cada segundo de sua vida fazendo o bem e experimentando em sua espiritualidade três elementos fundamentais a santidade: Amor a Eucaristia, Devoção filial a Nossa Senhora e a exemplo de São Francisco o amor aos pobres. Que o amado Beato Carlo Acutis nos inspire ao amor a Jesus e esse amor aos pobres que representa o Corpo desse Jesus que sofre na humanidade e suscite gestos de fraternidade neste mundo marcado pelo ódio.
* Jornalista
