Com a Pandemia a tradição da Festa do Divino preservada em Angra dos Reis
A alvorada com o toque dos sinos da Matriz de Nossa Senhora da Conceição já anuncia logo de manhã que é Festa do Divino. A igreja recebeu decoração especial no interior e na parte externa. As ruas de Angra dos Reis foram enfeitadas com painéis que mostram um pouco da história da Festa que atrai turistas de varias partes do Brasil. Com a Pandemia as danças folclóricas dos velhos, marujos, lanceiros, jardineiras e coquinhos não acontecerão, mas a fé e a tradição estão sendo mantidas desde o primeiro dia da novena.
Ricardo Gomes- Jornalista
Com a Pandemia a Festa do Divino em Angra dos Reis (RJ) teve sua programação adaptada. As danças que acontecem e as demais manifestações estão acontecendo com todas as medidas sanitárias com o numero reduzido de fiéis. Mas a tradição está preservada. Os turistas que visitam a cidade movimentando a economia este ano não tiveram condições de comparecer para uma das festas tradicionais com beleza da religiosidade popular.
Alonso de Oliveira festeiro deste ano fala do entusiasmo dos moradores que se prepararam para manter a festa que faz parte da memoria coletiva. Festejar o Divino é uma tradição que une gerações. A preparação exige muito trabalho, mas une todos moradores. A fé e a tradição unem as gerações e jovens se juntam aos mais idosos para festejar. A cidade se reveste de cor dando vida as ruas e prédios transformando a cidade na Veneza brasileira. Ouvir a banda e o vento levantando as fitas movendo as bandeiras é sinal que é Festa do Divino.
– A Festa do Divino em Angra dos Reis requer sempre um enorme esforço na organização mobiliza toda a comunidade que se une para que a festa aconteça mesmo com este tempo de Pandemia preservando uma tradição de nossa cidade e da igreja. Desde o Brasil colônia que a festa se reveste num momento de beleza para celebrar a Solenidade de Pentecostes. – revela Alonso.