Debate vai tratar da Violência contra a Mulher e Feminicídio
Estão abertas as inscrições para o Debate Violência contra a Mulher e Feminicídio que vai ser realizado no dia 2 de setembro às 19h no Auditório Padre Gabriel, Santuário de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro com a Advogada e Socióloga Sana Gimenes e terá a participação de universitários. O encontro está sendo promovido pelo Projeto Comunicação & Sociedade da Pastoral da Comunicação da Diocese de Campos e as inscrições serão abertas no dia 15 de julho. Vagas limitadas.
Dr.ª Sana Gimenes Alvarenga Domingues é advogada com graduação em Direito pelo Centro Universitário Fluminense (2006) e socióloga com graduação em Ciências Sociais (2007) pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Possui mestrado (2010) e doutorado (2015) em Sociologia Política pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.
Também é especialista em Direito Público pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2018). Atualmente, é professora dos Cursos de Direito da Universidade Candido Mendes (UCAM), do Centro Universitário Fluminense (UNIFLU) e do Centro Universitário Redentor (UNIREDENTOR) de Campos dos Goytacazes. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Política, e Direito, com ênfase em Direito Constitucional, trabalhando, principalmente, com as seguintes temáticas: estudos de gênero, direitos humanos e cidadania.
– É preciso apoiar a mulher que sofre tal violência e também denunciar, quando for o caso. Existe uma rede de atendimento à violência doméstica e familiar que vai desde a delegacia especializada até os abrigos institucionais. É importante que esses equipamentos sejam conhecidos pela população em geral. – destaca Sana Gimenes.
A cultura sexista de nossa sociedade, que tradicionalmente inferioriza o feminino, é a principal responsável pela reprodução da violência contra as mulheres, violência esta que tem seu ápice no feminicídio. Ressalta Sana
-Temos que pensar que tipo de masculinidade e feminilidade está ajudando a construir em nossos meninos e meninas no sentido de estimular comportamentos violentos e também a naturalização das submissões. Quando se fala, por exemplo, em discutir temáticas relativas a gênero e sexualidade nas escolas, não se quer, de forma alguma deturpar o papel das famílias ou negar a realidade biológica dos indivíduos, mas sim trabalhar questões como a violência sofrida especificamente pelas mulheres, construindo assim uma sociedade mais justa. – comenta Sana.