Diocese de Campos comemora Centenário
Programação acontece neste domingo a partir das 14h, no Parque de Exposições da Fundação Rural de Campos dos Goytacazes. Abertura com acolhida das delegações das paróquias dos vicariatos norte e noroeste.
Ricardo Gomes – Diocese de Campos
Neste domingo (04/ 11)a Diocese de Campos está celebrando o Centenário com programação a partir das 14h, no Parque de Exposições da Fundação Rural de Campos, na Pecuária, Campos dos Goytacazes (RJ). Evento será aberto com acolhida as delegações das Paróquias dos dois vicariatos. Bispo de Campos, Dom Roberto Francisco fará pronunciamento abrindo o evento que será encerrado às 17h com a Missa concelebrada pelo Clero Diocesano e religiosos.
Durante o dia acontecerá dois shows, com o cantor Luan Rodrigues e Olivia Ferreira além das homenagens a sacerdotes, leigos e religiosos que ajudaram a construir o legado de fé e de evangelização nestes 100 anos de circunscrição eclesiástica. Memoria viva de construções que prepararam desde a chegada em 1648 dos monges beneditinos com os caminhos de fé na Baixada Campista, além de religiosos que deram sua contribuição para a formação de uma igreja em saída.
– A celebração do Centenário da Diocese de Campos motiva-nos, não só a elevar as mãos ao Deus e Senhor da história, por esta caminhada de fé e de testemunho evangelizador, mas sugere, também, a pergunta pelas marcas e sinais que definem a nossa Igreja Particular. Cem anos burilaram e forjaram uma identidade eclesial com características próprias e originais. Somos uma Igreja que, com o legado dos jesuítas e dos salesianos, valoriza a educação, especialmente das crianças e dos jovens e, com o Pe. Antônio Rosário, criamos muitos colégios e centros educacionais diocesanos, como o Colégio Eucarístico e outros situados em municípios próximos. – declara Dom Roberto Francisco.
Dom Roberto Francisco destaca ainda as tradições religiosas e culturais com a formação de uma Igreja orante e missionária, que tem em Santo Amaro, da tradição beneditina, um caminho espiritual que conjuga a prece e a evangelização e, com a presença dos redentoristas, centenária também, ganhou força e expressão pastoral.Uma Igreja servidora que, a partir da Obra do Santíssimo Salvador, fundada por Dom Carlos Alberto Navarro, a inspiração da feira da providência do Rio de Janeiro formatada por Dom Helder Câmara, coloca-se sempre como instrumento de promoção integral da pessoa humana e em especial dos pobres, hoje acrescentada e fortalecida com a Caritas Diocesana, e pelas pastorais sociais.
– Somos uma Igreja pacificadora e dialógica, que soube superar o racha interno que dividiu os campistas, vivenciando, por antecipado, o que o Papa Francisco chama de “cultura do encontro”, edificando um clero diocesano cordial, simples e próximo. Finalmente, e não menos importante, somos uma Igreja sinodal e comunial, que desde o Primeiro Sínodo Diocesano acompanha fielmente a proposta do Papa Francisco de esperançar e samaritanizar a história humana com o protagonismo e a participação do Laicado, com o CNLB, movimentos, associações , serviços e ministérios; sendo sinal presente de uma Igreja próxima e misericordiosa, que acolhe a todos e todas e escancara as portas e os corações. – conclui o bispo.