Diocese de Campos promove encontro dos padres com até 5 anos de sacerdócio
Os padres com até cinco anos de ministério participam de um projeto de formação permanente, orientado pela Pastoral Presbiteral. Onde têm sido discutidos o equilíbrio da pessoa humana, com suas várias dimensões.
Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)
A Diocese de Campos promoveu, nesta terça-feira (21/11), mais um encontro com os sacerdotes com até 5 anos de ordenação. A reunião foi realizada no Sítio São Sebastião, no município de Natividade, no Vicariato Noroeste. O encontro teve início com a oração da Hora Média da Liturgia das Horas. Participaram do encontro o Pe. João Genes, que é o responsável pelo acompanhamento com os sacerdotes de até 5 anos de ordenação, o Pe. Rogério Cabral, responsável pela Pastoral Presbiteral, além do Pe. Cláudio Ferreira, vigário-adjunto do Tribunal Eclesiástico de Campos.
O Pe. Rogério abordou a perspectiva para o 19º Encontro Nacional de Presbíteros, que acontecerá de 24 a 30 de abril, na cidade de Aparecida do Norte, no Vale do Paraíba, em São Paulo. O evento terá como tema “Presbíteros: testemunhas a esperança”. O lema do encontro refletirá Romanos 12, 12 “Alegrem-se na esperança, perseverantes na tribulação e constantes na Oração”. Ainda durante a fala, o sacerdote abordou a questão do suicídio entre os padres e a fraternidade e ajuda mútua sacerdotal. O encontro contou com uma explicação sobre os processos de matrimônio e a nulidade matrimonial, onde o Pe. Cláudio debateu e tirou dúvidas dos sacerdotes.
De acordo com o Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco, o encontro é de suma importância para o crescimento espiritual e o devido acompanhamento dos sacerdotes. “O encontro tem o sentido, primeiro, de um acompanhamento deste início do sacerdócio que está sujeita a muitos desafios, adaptação, que precisa de muita motivação para manter o recém ordenado ou o sacerdote júnior, como dizem os religiosos. É importante sempre a formação presbiteral assinalar isso, ser um incentivo para esses sacerdotes, para entusiasmá-los. Também orientá-los nesta tarefa justamente da missão sacerdotal nas primeiras comunidades que eles assumiram. É muito importante esta etapa, porque visa a consolidação do que se chama a etapa da evolução da personalidade, quem sou eu, quem é o sacerdote. Etapa a gente vai experimentando o que significa ter sacerdote numa comunidade, as pastorais, embora tenha feito isso no ano da síntese, isso agora já não é mais treinamento, agora é a missão sacerdotal em ato. Então, claro, há muita vontade de fazer e é bom também justamente dosar, porque senão pode acontecer o que acontece muitas vezes, a estafa, o desgaste, o burnout. Então para evitar isso e para colocar também uma sadia programação das atividades com equilíbrio, está justamente essa experiência de compartilhar as experiências que está”, afirmou Dom Roberto.