Dom Walmor: “A Campanha da Fraternidade nos põe no horizonte, no compromisso social das grandes mudanças”

A Campanha da Fraternidade 2020 “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34)nos chama a uma conversão interior, a sair do materialismo, do individualismo presente na vida moderna e no interior das pessoas.

O Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Arcebispo de Belo Horizonte (MG), Dom Walmor Oliveira de Azevedo diz que é necessário uma atitude de olhar, ter um coração como o do bom Samaritano: “A Campanha da Fraternidade nos põe no horizonte, no compromisso social das grandes mudanças na sociedade, porque às urgências são muitas quando olhamos os cenários de violência, de pobreza, de extermínio diz respeito à vida desde o primeiro momento na fecundação até o último declínio com a morte natural”.

O Arcebispo também diz que a nossa sociedade precisa progredir e tem tudo para progredir, mas atualmente tem regredido. “É preciso ter força interior e por isso a Campanha da Fraternidade no horizonte do tempo quaresmal, chama a conversão pessoal com alicerce para dar conta e mudar a vida em nós e no meio de nós”, detalha.

Para Dom Walmor a sociedade, portanto nunca pode ser desvinculada do convite de mudança de vida interior, e não só, mas também no contexto social e político: “Vamos dar conta da nossa fé e também fazer um caminho para que nós possamos como cidadãos do reino qualificar nossa cidadania civil e darmos conta de mudar porque são grandes urgências, muita gente morrendo, muita gente sofrendo e é nossa tarefa: fraternidade, vida, compromisso de mudar e deixar o seu coração fazer essa experiência bonita de ver, sentir compaixão e cuidar”, finaliza.

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