Fiéis da Diocese de Campos são convocados a rezar pelo Retiro Anual dos Presbíteros

A Diocese de Campos lança pedido aos fiéis que rezem pelos sacerdotes e o bispo Diocesano durante o período do retiro canônico, que acontecerá entre os dias 17 a 21 de julho. Uma oportunidade para o crescimento espiritual dos presbíteros e para reforçar a unidade com o bispo. “Sem escutar o Espírito e a Palavra não podemos ser presbíteros sinodais. À medida que o sacerdote está aberto à escuta, deixamos Deus nos transformar”, afirma Dom Roberto.

Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)

Os sacerdotes da Diocese de Campos irão participar entre os dias 17 a 21 de julho, de mais um Retiro Canônico Espiritual, na Casa de Retiro Vale das Rosas, na cidade de Ouro Preto, na Serra do Espinhaço, no estado de Minas Gerais. De acordo com o Pe. Rogério Cabral, representante dos presbíteros da Diocese, o encontro terá como pregador o bispo da Diocese de Barra do Piraí – Volta Redonda, Dom Luiz Henrique da Silva Brito. “Esse é um momento aguardado anualmente para os presbíteros descansarem, aprofundarem a fé e partilharem a vida com os demais irmãos do ministério. Também uma oportunidade para se dedicarem ao silêncio, contemplação, oração da Liturgia das Horas, busca do sacramento da reconciliação e o ápice de todos os dias a concelebração da Santa Missa, com nosso Bispo Diocesano Dom Roberto Francisco”, afirmou o Pe. Rogério.

O retiro anual, além de ser uma obrigação canônica (está previsto pelo Código de Direito Canônico, cânon 276 § 2 4º), é também uma oportunidade para o crescimento espiritual dos presbíteros e para reforçar a unidade com seu bispo. De acordo com o Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco Ferrerìa Paz, afirmou que para fazer um retiro é necessário que haja disposições interiores, tais como, silêncio, meditação, oração pessoal e entrega para uma revisão de vida, que no caso dos presbíteros diz respeito à renovação do compromisso ministerial assumido no dia da ordenação presbiteral. “O retiro canônico é uma fonte de espiritualidade que visa a santificação. No caso do clero diocesano, assume o seu carisma de bom pastor, na caridade pastoral. Também, dentro da perspectiva do padre diocesano a devida comunhão de todo o presbitério, que é sacramento também. Tanto que na ordenação não é apenas o bispo que impõem as mãos, mas os presbíteros o aceitam e acolhem. Então é revigorar esses laços não só nas reuniões, mas na adoração, na oração e na meditação. Isso também é fundamental, pois é aí que age a graça”, declara Dom Roberto.

Ao todo, participarão deste retiro pouco mais de 80 padres da diocese e o bispo diocesano. Dom Roberto incentivou os padres a abrirem o coração e colocarem-se diante de Deus, com disposição, exposição e persistência para que o ministério seja consistente. “Outro aspecto, não menos importante, estamos em uma caminhada sinodal que é de escuta do Espírito e da Palavra. Sem escutar o Espírito e a Palavra não podemos ser presbíteros sinodais. À medida que o sacerdote está aberto à escuta, deixamos Deus nos transformar. Deus quer sacerdotes com o coração de Deus, com o coração de pastor”, declarou Dom Roberto.

Padre Rogério, convidou os fiéis católicos a rezarem pelos padres e pelo bispo nestes dias, que a oração seja na intenção de que todos os padres acolham bem as pessoas, exerçam sua paternidade espiritual sem distinções. “Convidamos a todas as nossas Comunidades Paroquiais a rezarem pelos nossos padres e bispo que irão vivenciar esta experiência orante com o Senhor Jesus”, finalizou Pe. Rogério.

Histórico Dom Luiz – Filho do casal João de Brito e Narly da Silva Brito, Dom Luiz Henrique da Silva Brito nasceu em São Gonçalo, RJ, em 19 de maio de 1967. Cursou teologia e filosofia no Seminário de São José, no Rio de Janeiro, como seminarista da diocese de Campos. No seminário, foi prefeito da disciplina. Foi ordenado padre por Dom João Corso na Catedral Diocesana Santíssimo Salvador, em Campos dos Goytacazes, em 1991. Antes de ser nomeado bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Luiz Henrique foi pároco em três paróquias de Campos. Depois da formação no Rio em teologia pelo Instituto Superior de Teologia da Arquidiocese e em Direito Canônico pelo Instituto Superior de Direito Canônico, concluiu em 2005 o mestrado em Roma. Ao retornar à sua diocese de origem assumiu ainda mais duas paróquias. Foi nomeado bispo titular de Zallata e auxiliar do Rio de Janeiro em 29 de fevereiro de 2012 e ordenado bispo em 12 de maio de 2012. Em 13 de março de 2019 foi nomeado bispo de Barra do Piraí – Volta Redonda e no dia 11 de maio do mesmo ano tomou posse da referida diocese, sucedendo o até então bispo diocesano, Dom Francesco Biasin que tornou-se emérito.