Paróquias da Diocese de Campos se preparam para a Celebração dos Fiéis Defuntos, dia de esperança e fé

No município de Campos, existem 24 cemitérios públicos, o Cemitério do Caju, que é o maior no interior do Estado com 42 quadras e mais de 40 mil sepulturas registradas.

Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)

Na próxima quinta-feira (02/11), a Igreja em todo o mundo celebra a Comemoração dos Fiéis Defuntos, conhecido como Dia de Finados. Na Diocese de Campos, todas as paróquias das 17 cidades que compõem o território irão realizar celebrações ao longo de todo dia, principalmente as que possuem cemitérios dentro da área pastoral. Na cidade de Campos, estão programadas sete celebrações nos Cemitérios do Caju e Campo da Paz. Neste ano, pela primeira vez, o Bispo Diocesano Dom Roberto Francisco, presidirá a Santa Missa, às 09h, no Cemitério Campo da Paz.

Nesta data, a Igreja motiva que os fiéis repitam a proposta que deu origem à celebração, como ir ao cemitério, participar da missa e rezar pelos que já partiram. A Celebração dos fiéis Defuntos é uma solenidade que tem um valor profundamente teológico, porque chama a atenção para todo o mistério da existência humana, desde suas origens até o seu fim e para além também. De acordo com o Bispo Diocesano de Campos, o Dia de Finados é o fim da nossa caminhada terrestre, mas não da vida ascendente, imortal para a casa do Pai. “Como diz Santa Teresinha, é mergulhar no oceano da infinita misericórdia do Pai. É uma morte esperada, não desesperada. É uma morte que nos leva ao encontro do bom Jesus, que nos espera, aguarda, como o bom pastor, para nos carregar nos seus ombros. Eu diria que é um dia de saudade, esperança. É o dia de realimentar esses vínculos que não perdemos com os irmãos que já partiram, eles simplesmente tomaram um ônibus antes que o nosso. E vamos nos encontrar. No logradouro que é o céu, o paraíso, para a festa do banquete do Rei. Um dia de serenidade, lembranças amorosas e compaixão com nossos irmãos finados”, afirmou Dom Roberto.

História – A data está na tradição católica desde o final do primeiro século como ocasião para lembrar aqueles que partiram desta vida e também para celebrar a vida em Cristo na certeza da ressurreição. Nesse período de recordação, a Igreja oferece a possibilidade de alcançar indulgências em favor dos fiéis falecidos. No entanto, somente no século IX começou a celebração litúrgica de um falecido, como herança do uso monacal, já em vigor no século VII, de empregar, dentro dos mosteiros, um dia inteiro de oração por um falecido. Este costume, porém, já existia no rito bizantino, que celebrava os mortos no sábado anterior à sexagésima, um período entre o fim de janeiro e o mês de fevereiro. Mais tarde, no ano 809, o Bispo de Trier, Dom Amalário Fortunato de Metz, inseriu a memória litúrgica dos falecidos – que aspiram ao céu – no dia seguinte ao dedicado a Todos os Santos, que já estavam no céu. Enfim, em 998, por ordem do abade de Cluny, Odilone de Mercoeur, a solenidade de Finados foi marcada para o dia 2 de novembro, precedida por um período de preparação de nove dias, conhecido como Novena dos Defuntos, que começava no dia 24 de outubro.

– Programação Campos

Santas Missas – Cemitério Campo da Paz

09h – Dom Roberto Francisco

11h – Pe. Fábio de Melo (Paróquia São João Batista)

15h – Monsenhor Leandro Diniz (vigário-geral)

Santas Missas – Cemitério do Caju

08h – Pe. Márcio André (Paróquia Santa Teresinha)

10h – Pe. Silvio Coquito (Paróquia Nossa Senhora do Rosário)

14h – Pe. André Luiz

16h – Pe. Wallace Ortêncio (Paróquia Santo Antônio)

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