Diocese de Campos promoveu II Feira Vocacional Diocesana em Itaperuna

“As feiras vocacionais são uma sementeira. Nós chamamos o seminário onde já cresce a semente, mas onde a gente lança a semente, onde essa semente é plantada, é também nessas feiras vocacionais. Então elas são realmente uma graça, um momento assim que para muitos pode ser o indicativo, pode ser o despertar a vocação específica”, afirma Dom Roberto Francisco.

Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)

A Diocese de Campos promoveu, no último domingo (17/09), a II Feira Vocacional Diocesana, na Paróquia São José do Avahy, na cidade de Itaperuna, na região noroeste fluminense. O encontro, que aconteceu no pátio da Igreja Matriz, reuniu várias congregações religiosas, além de institutos e comunidades de vida consagrada, onde os participantes puderam conhecer a história, espiritualidade, carisma e o apostolado de cada um deles. De acordo com o Reitor do Seminário Diocesano Maria Imaculada Pe. Alexandre Mothé, a Feira foi idealizada no ano passado como um evento comemorativo ao Ano Vocacional Diocesano. Em 2022 o encontro foi promovido no Colégio Eucarístico, entretanto, no ano de 2023, devido ao Ano Vocacional Nacional, foi proposto repetir o evento, mas agora no Vicariato Noroeste.

Neste segundo ano foram reunidos também integrantes da pastoral familiar, virgens e leigos consagrados. “O objetivo primeiro é nos unirmos em unidade, confraternização entre diversas expressões de vida consagrada, religiosa e vocação na igreja, mas também de ajudar os jovens, de despertar vocacional, e ser também para a comunidade católica uma oportunidade de conhecimento, de crescimento mesmo na fé. Os diversos carismas que existem na igreja. Então é uma alegria estarmos aqui mais uma vez, realizando a segunda edição da Feira Vocacional”, declarou o Pe. Alexandre.

De acordo com o Bispo Diocesano de Campos Dom Roberto Francisco, as feiras vocacionais promovidas pela Pastoral de Animação Vocacional, têm sido um espaço de discernimento e acompanhamento espiritual e vocacional. “Elas mostram a riqueza que tem a igreja, como uma espécie de ecossistema na qual cada vocação ajuda a crescer a outra. Cada vocação como vaso comunicante permite, no seu testemunho, no seu carisma próprio. Também edificar as outras e mostrar como a pessoa pode só se realizar atendendo a seu chamado primeiro cristão e segundo específico. Cristão como membro da igreja, como vivendo os três múnus ou funções que nós herdamos do batismo que foram gerados em nós o dia do batismo, a realeza isto é ser rei servo a serviço da humanidade, a serviço da criação, ser profeta, anunciador da palavra e finalmente ser orante, litúrgico, celebrante dos mistérios de Deus”, diz Dom Roberto. Ainda segundo o Bispo Diocesano, em razão do batismo todos temos estas três funções a vivenciar, testemunhar na Igreja. “Vem o chamado específico e, por isso, as feiras possibilitam distinguir o que é específico a cada vocação. Permitem, por exemplo, claro, também quando nós não temos ainda definido nosso projeto de vida, se está mais encaminhado para a vida consagrada o sacerdotal, que são dois carismas diferentes, o religioso como o caminho específico do seguimento a um fundador de uma comunidade e o sacerdócio como uma identificação com Cristo pastor, com Cristo cabeça, que dirige, conduz e dá vida por a sua rebanha”, finaliza Dom Francisco.

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