Espiritualidade na vida cotidiana em debate na Pastoral da Sobriedade da Diocese de Campos

Em tempo de Pandemia a Pastoral da Sobriedade da Diocese de Campos pro,move na próxima quinta feira (17/09) às 20h30 live com Pe. Ricardo Figueiredo live com tema Espiritualidade na Vida Cotidiana. Sacerdote português reside na cidade de Obidos e autor das biografias espirituais Não eu, mas Deus – biografia espiritual de Carlo Acutis e  Um “santo” surfista – O servo de Deus Guido Shäffer, lançados no Brasil pela Paulus Editora.

Ricardo Gomes – Diocese de Campos

Pe. Ricardo Figueiredo parte da experiência da vida de jovens que são exemplo para a sociedade moderna e ressalta a importância da Espiritualidade na vida cotidiana, tema da live promovida pela Pastoral da Sobriedade da Diocese de Campos na próxima quinta às 20h30 com transmissão pelas Redes Sociais da pastoral. O tema ganha relevância neste tempo de Pandemia.  Jovens que deixam como exemplo a vida vivida no compromisso com Jesus Cristo.

O momento é de medo e incertezas, mas é necessária a espiritualidade se espelhando nos jovens que levaram uma vida simples, mas de compromisso com Deus e na devoção a Nossa Senhora. Carlos Acutis um jovem apaixonado pela Eucaristia e por Nossa Senhora. Essa paixão o ajudou a não temer a morte aos seus 15 anos de idade. Em outubro será beatificado sendo elevado aos altares em reconhecimento as suas virtudes heróicas.

Comunicativo e acolhedor com quem estava em seu caminho, sempre se envolvia com os movimentos sociais e religiosos do colégio; era cuidadoso com os seus amigos e com os mais necessitados. Se apaixonou pela Eucaristia e utilizava dos meios digitais para divulgar os milagres eucarísticos. Uma leucemia fulminante foi o motivo de sua morte, aos 15 anos de idade. De forma minuciosa, o leitor encontra todas essas etapas na obra escrita pelo autor português, padre Ricardo Figueiredo.

Um “santo” surfista – O servo de Deus Guido Shäffer, um jovem, surfista, médico e servo do Senhor. A história de fé de um jovem brasileiro que se tornou exemplo para a juventude mundial. Um jovem de origem alemã, surfista carioca, estudou medicina e a exerceu por oito anos. Mais tarde entrou no seminário para ser sacerdote. Guido nasceu em Volta Redonda – Rio de Janeiro, em 22 de maio de 1974 e faleceu em 2009, pouco antes da sua ordenação presbiterial, em sua cidade natal, num acidente no mar, ocorrido quando surfava com seus amigos. Este livro foi publicado pela primeira vez em Portugal, quando a Igreja começava a trilhar o caminho para a XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos bispos, realizada em 2018, sob o tema: Os jovens, a fé e o discernimento vocacional. O autor, padre Ricardo Figueiredo, afirma que este livro é um contributo para a caminhada pós-sinodal para qual a Igreja está convocada.

Guido gostava de dizer que Jesus tinha sido o primeiro surfista, porque caminhou sobre as águas. Junto com outros jovens do Rio, ele cresceu em contato com o mar, a mata e a montanha; praticou surfe, ciclismo e futebol. Eram coisas das quais ele gostava e às quais se acostumou desde cedo. O surfe, em particular, foi tornando-se um lugar de oração. Para Guido, a prática esportiva ia tornando-se um campo para viver a fé. Filho de pais católicos fervorosos que além da prática dominical, tinham uma forte vida de oração e cultivavam um bom exemplo de cristãos na vida profissional. Recebeu a vida de fé de sua família, tendo a sua mãe, Nazareth, um papel muito importante. Ela foi organizadora de um grupo de jovens, onde Guido, ainda adolescente, convidava os amigos para participarem.

Ao entrar na medicina, o jovem a todo momento testemunhava a sua fé. Vivia conforme os valores cristãos da cordialidade, temperança, caridade e justiça, optando pela medicina geral, que era a especialidade que lhe permitia avaliar o paciente de uma forma mais completa e total. Em 2000, uma equipe organizada pela mãe de Guido viaja à Europa para a beatificação dos mártires do Rio Grande do Norte: André de Soveral, Francisco Ferro e companheiros. Foi durante essa viagem que o surfista anunciou à sua família a intenção que vinha amadurecendo: sentia-se chamado ao sacerdócio e queria deixar tudo para ir para o seminário. E assim o fez.

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