Exposição 70 anos da Provincia do Rio no Santuário Redentorista em Campos dos Goytacazes

Exposição 70 anos em 70 fotos contando os 70 anos da Provincia do Rio esteve no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campos dos Goytacazes. A mostra apresenta fotos que contam a história da presença dos missionários redentoristas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

Ricardo Gomes – Diocese de Campos

Conhecer um pouco do legado e da missão dos Redentoristas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais é o que apresenta a Exposição 70 anos em 70 fotos, que está em Campos dos Goytacazes, no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Nos painéis uma viagem ao túnel do tempo revelando o trabalho dos Filhos de Santo Afonso, presentes na cidade de Campos há 99 anos.

Presença de um projeto de missão e da construção de uma igreja em saída, missionária e samaritana. Desde a chegada os missionários redentoristas prepararam na Diocese de Campos uma igreja que vai as periferias buscando o cuidado com os pobres e vulneráveis. As ações das pastorais sociais que na Pandemia ajudaram a diminuir o sofrimento de famílias que perderam tudo.

Evangelização: missão sob a proteção da Mãe do Perpetuo Socorro

Nestes 99 anos de presença em Campos dos Goytacazes são inúmeros os testemunhos de fé e de graças por intercessão da Mãe do Perpétuo Socorro. Devoção que une gerações que participam dos eventos realizados. Catequese, Pastoral Social e movimentos que crescem no Santuário Redentorista e que além da fé e espiritualidade revelam o olhar misericordioso e amoroso para todos. 

Histórias de fé reveladas por jovens que nos anos 70 do século passado viveram experiencias de espiritualidade seguindo os passos do fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, Santo Afonso e de seus filhos presentes na terra campista. Jovens que aprenderam a buscar na proteção da Virgem do Perpétuo Socorro. Sérgio Alvarenga recorda fatos marcantes em sua vida e que hoje ajudam a buscar no exemplo dos missionários a força para viver e levar a Palavra de Deus através da música.

– Resgatar a memória reascende a esperança e fortalece a coragem para o seguimento. Celebrar esta história é aprender o sentido da busca, ser tocado pelo empenho de tantos confrades holandeses e brasileiros, leigos e leigas que, no emaranhado de dificuldades, desafios e circunstancias oscilantes efetivaram projetos e criaram uma realidade. Celebrar os 70 anos nos faz perceber que uma Provincia se constrói na fidelidade ao carisma e à missão Redentoristas. Uma província se constrói no afeto partilhado que gera concórdia e mútua caridade. Uma província se constrói com a solidariedade com os feridos da história, com gestos concretos de inclusão e cidadania. – destaca Pe. Nelson Antônio Linhares – Provincial Redentorista.

Um pouco de História

– Comemoramos no dia 29 de junho os 71 anos da fundação de nossa querida Província do Rio, que abrange os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Contudo, a história dos Missionários Redentoristas no Brasil teve início bem antes de 1951. – relataPe. Bruno Alves.

Os primeiros Redentoristas a colocarem os pés em território brasileiro, foram os holandeses, Pe. Matias Tulkens e Pe. Francisco Xavier Lohmeyer, aportados na cidade do Rio de Janeiro em julho de 1893, mas, logo seguiram para Mariana/MG, pois, vieram atender o pedido de Dom Silvério Pimenta, arcebispo coadjutor de Mariana, de assumirem responsabilidades missionárias em sua Arquidiocese.

A necessidade da Igreja era tamanha que a Província Holandesa não apenas assumiu a missão em terras brasileiras (1893-1903), mas, já em 10 de fevereiro de 1903, a fértil missão “holândico-brasileira” foi elevada à categoria de vice-província e já contava com a presença de 30 confrades, 19 padres e 11 irmãos, distribuídos em duas casas: Glória, em Juiz de Fora, e São José, em Belo Horizonte.

Se, porém, foi bastante curto o tempo de transformação da missão para vice-província, não foi o que houve no tocante à sua elevação como província. Tal realidade ocorreu porque a Província Holandesa dispunha de muitos confrades e, assim, a Vice-Província “holândico-brasileira” não se preocupou com a formação de missionários brasileiros, criando, consequentemente, forte dependência de missionários vindos da Holanda.

Passados 48 anos de missão, seria impossível o não despertar vocacional entre meninos e jovens brasileiros. Por haver fértil terreno missionário e garantias de que uma futura província se manteria vocacionalmente, no dia 29 de junho de 1951, a Vice-ProvínciaHolândico-Brasileira foi elevada à categoria de província com o nome de Província do Rio de Janeiro e já contava com 08 casas e 138 professos redentoristas: 81 padres, 34 irmãos e 23 estudantes (filosofia e teologia).

– Por nossa bela história, rendemos graças ao Bom Deus pelos intrépidos missionários holandeses e brasileiros que trouxeram e perpetuaram o Carisma de Santo Afonso em nossas terras, levando em frente com vitalidade este ramo da Congregação Redentorista chamado Província do Rio. – conclui Pe. Bruno.

Com informações do site da Província do Rio

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