Laje do Muriaé realiza 162º Novenário de Nossa Senhora da Piedade
A devoção a Nossa Senhora da Piedade tem sua origem nas Sagradas Escrituras quando a Maria de Nazaré recebe em seus braços o Filho Jesus já morto quando descido da Cruz. A cena foi representada por diversos artistas sacros ao longo dos séculos. A representação de Nossa Senhora da Piedade é figurada portando uma auréola de sete estrelas, que simboliza suas sete dores, enfatizadas pela expressão de angústia e tristeza, que geralmente a acompanha.
Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)
Os fiéis do município de Laje do Muriaé, na região noroeste fluminense, participam desde o dia 6 de setembro em festa por conta do Novenário da Padroeira Nossa Senhora da Piedade. Até o dia 14 de setembro vários sacerdotes da Diocese de Campos como Pe. Rogério Cabral, Pe. Raphael Ferreira, Pe. Alexandre Mothé, dentre outros, estarão celebrando as Missas na Igreja Matriz. De acordo com o pároco Pe. Ramyro Armond, uma programação extensa foi planejada para as comemorações que têm o ponto alto no dia da padroeira, 15 de setembro. Durante os dias do novenário foi proposto aos fiéis um gesto concreto de doação, para as famílias atendidas pela Paróquia. “A Paróquia está se preparando para a grande festa da padroeira. A devoção a Nossa Senhora da Piedade foi originada da proximidade com o estado de Minas Gerais, que tem a Virgem da Piedade como padroeira. O nosso povo de Laje do Muriaé é muito piedoso, e há 162 anos mantém viva essa devoção com a festa da padroeira”, declarou Pe. Ramyro.
A Igreja Matriz foi criada no dia 21 de novembro de 1861. Foi construída num ponto mais alto, no centro do povoado, em terreno cedido pelos três Josés: José Ferreira César, José Bastos Pinto e José Garcia Pereira, fundadores de Laje do Muriaé em 1832. A primeira construção era um pouco maior e possuía duas torres. A imagem de Nossa Senhora da Piedade, que abençoa seu altar, veio diretamente de Portugal para o município de Laje do Muriaé, cedida por Maria Angélica da Luz, mulher de José Ferreira César. Na porta principal de entrada da paróquia, há uma grande pedra que foi carregada pelos escravos no século XIX.
Sr bispo por favor está na hora de trocar o padre da Matriz de Laje do Muriaé já vai fazer 10 anos que o mesmo se encontra na matriz.