“Nada é impossível para Deus”, afirma Pe. Rogério Cabral em balanço de atuação em Varre-Sai
Atualmente na Paróquia São Sebastião e Santa Filomena, na cidade Varre Sai, o Pe. Rogério Cabral Caetano faz um balanço dos desafios que enfrentou desde a chegada a cidade. Com ajuda da comunidade católica iniciou a campanha para concluir as obras da parte construída do Antigo Seminário da cidade. A obra, considerada ousada, mas que representa o resgate de um importante patrimônio da Diocese de Campos. Os trabalhos continuaram até que chegou o momento de inaugurar e hoje sediar uma casa de retiros. O que parecia ousadia representava a fé e certeza que Nossa Senhora passaria a frente.
– Posso garantir que sempre confiei que nada daria errado. Mas eu quero dizer que muitas noites passei em branco. Mas nunca perdi a fé que me deu certeza que seria uma obra abençoada. Que assumira um compromisso de concluir a obra que fora começada e os idealizadores sonharam em ter esse patrimônio com as obras concluídas. Ali estava a luta de muitos sonhadores. E que não poderia se perder com o tempo. – destaca Pe. Rogério.
A história tem muitas facetas e inúmeros legados que com o tempo acabaram silenciados. Um lugar de memórias coletivas de padres que em sua formação passaram pelo antigo Seminário. Poderia destacar o Bispo de Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianey, Dom Fernando Rifam. E a luta continua.
– Concluídas as obras veio uma ideia. A cidade de Varre Sai surge sob o símbolo da cruz. A devoção a São Sebastião. Daí outro sonho: Precisava consagrar ao Sagrado Coração de Maria e ao Sagrado Coração de Jesus. Mas ousei em apresentar minha ideia ao município que foi apresentada a Câmara Municipal a lei que teve aprovação e foi sancionada pelo Prefeito. Assim uma nova luta começava. Lutamos juntos. E sonhamos na construção de um monumento que foi tornado realidade. E ainda guardando a emoção, a obra aconteceu. Sequer tive tempo para me emocionar. Hoje posso fizer: Varre Sai, cidade abençoada, terra de Jesus e Maria Santíssima. – pontua.
Texto; Ricardo Gomes (Comunicação Diocese de Campos)
Fotos: Valter Fabricante e Arquivo Pessoal