Bispo de Campos fala sobre os assuntos abordados na 61ª Assembleia Geral da CNBB

Ruan Sousa (Comunicação Diocese de Campos)

Foto: Gustavo Cabral/Portal A12

No último sábado (13/04), a Igreja no Brasil instituiu dezenove catequistas com o Ministério de Catequistas em solo brasileiro. O Rito de Instituição foi realizado durante a Santa Missa presidida pelo arcebispo de Santa Maria e presidente da Comissão Episcopal Bíblico-Catequética da CNBB, Dom Leomar Brustolin. De acordo com o Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco, outros 19 bispos participaram da celebração eucarística.  Dom Roberto informou que no processo para a escolha dos catequistas há certos critérios, estabelecidos pelo Papa Francisco e também pela CNBB. Um deles é alguns anos de prática, mas uma formação também teológica, pedagógica, bíblica e espiritual. “Foi um momento muito bom esta instituição dos catequistas. Na quinta e sexta-feira nos deparamos, especialmente com os relatórios, e também uma reflexão muito importante, sobre as juventudes. Não é o plano ao seu lado, mas que mostra aquele grande ícone do Sínodo da juventude. Que mostra a estrada de Emaús, no qual Jesus caminhava ao lado dos discípulos e motivando-os, e aquecendo o coração deles, então, os planos sobre a juventude, a insistência de realmente tornarmos a juventude uma verdadeira”, declarou Dom Roberto.

De acordo com Dom Roberto Francisco, os bispos debateram amplamente o tema da juventude no contexto das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE). “É importante manter o plural, as juventudes como uma verdadeira opção pastoral, que já estava em Puebla, Santo Domingos, mas que agora, em Aparecida. A apresentação da Dimensão Missionária por Dom Maurício. Nós temos que, nesta linha, um dos trabalhos da Dimensão Missionária, a EPB, o trabalho com os brasileiros migrantes. A Pastoral dos Brasileiros Migrantes, que são 4 milhões de brasileiros. Entre eles, especialmente os Estados Unidos, que é o país que tem mais brasileiros no exterior, estará o Padre Ramyro Armond, que está se preparando, já fazendo os últimos detalhes. Tanto é assim que o próprio Padre João Carlos já assumiu a paróquia.

A partir do documento final do Sínodo dos Jovens e da exortação pós-sinodal Christus Vivit (Cristo Vive), ofereceu reflexões sobre a juventude como “prioridade pastoral histórica” para a Igreja. “Estamos com essas duas demandas pastorais fortíssimas, que são as juventudes e também a dimensão missionária, que agora deixou de ser um dos quatro pilares para tornar-se uma linha transversal que anima todas. Porque uma Igreja Saída não é uma proposta puramente programática, de colocar apenas uma dimensão, mas é uma questão constitutiva da igreja, se tornou paradigmática, isto é, ilumina toda a atividade”, finalizou Dom Roberto.

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