Testemunhos de fé: Crianças dedicam tempo ao serviço ao altar

Adolescentes da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, IPS, Campos dos Goytacazes (RJ), Diocese de Campos contam suas histórias de serviço ao altar e na catequese. Mesmo diante da Pandemia revelam testemunhos de fé em servir à Liturgia.

Ricardo Gomes – Diocese de Campos

Quando chegou a quarentena, fiquei extremamente triste, porque os coroinhas tiveram que dar um tempo de servir, não aguentava mais ficar longe do altar.” Ana Clara Almeida Barreto

Uma palavra revela o amor e a dedicação de crianças que dedicam ao serviço ao altar na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, IPS, Campos dos Goytacazes (RJ), Diocese de Campos. Ana Clara Almeida Barreto, tenho 14 anos, recorda o dia 5 de agosto de 2019, que foi investida coroinha. A adolescente fala de sua alegria. Alegria para os pais Priscila dos Santos Almeida e Aquéfren Pessanha dos Santos.

– Desde quando eu era pequena nunca senti vergonha de aparecer ou falar em público, então isso nunca me impediu de falar de Deus e da Igreja com outras pessoas, porque todo cristão deve levar a palavra de Deus. Me lembro muito bem de como me tornei coroinha, de início minha mãe comentou comigo sobre o curso, porém não me interessei, mas ao passar do tempo quando estava na missa e vi o aviso que iria ter o curso para novos coroinhas senti como se algo tivesse me tocado por dentro, então decidi fazer o curso e desde então fiquei muito ansiosa para começar o curso de coroinhas. – conta.

A adolescente recorda como foi logo no início da formação e a ansiedade para iniciar logo a servir à liturgia. E revela a tristeza com o início da Pandemia que os coroinhas não participavam das missas.

– Quando minha coordenadora disse que iríamos retornar, meu coração se encheu de alegria, meu retorno seria com máscara, respeitando o distanciamento e usando sempre o álcool em gel. Mas mesmo eu voltando com todas essas restrições que a covid 19 nos trouxe, meu propósito aumentou mais ainda, que é servir a Jesus. A minha vontade de servir a Deus é tão grande que eu faria isso todos os dias. – disse Ana Clara.

“Espero que muitos jovens que estão afastados da igreja ou que tenham vergonha de ir a igreja ou falar de Jesus sejam tocados pelo imenso amor de Deus. Não devemos ter vergonha de ir a igreja ou muito menos sentir vergonha de falar de Jesus, porque Jesus sempre está ao nosso lado, não podemos vê-lo, mas podemos sentir, Ele ama todos nós. Não esqueçam que nós vamos a igreja e servimos por ele, não sintam vergonha do que os outros vão achar, porque você está lá por Ele e para Ele.” Ana Clara Almeida Barreto.

” A sensação de vermos nossa filha no altar servindo a Deus é Gratidão, pois nossos corações se enchem de orgulho e alegria de ver como ela é dedicada e perseverante.  Os seus olhos se enchem de felicidade toda vez que está escalada para servir, acompanhamos de perto toda a sua responsabilidade de estar sempre pronta para servir com alegria e temor à Deus.” Príscila e Aquefren

Coroinha e catequista: “serei melhor na pós Pandemia.”

Precisamos entender que antes da pandemia éramos uma pessoa e hoje nos tornamos outra, o pós pandemia jamais será como era antes, pois tudo que estamos passando nos faz aprender e evoluir cada dia mais, essa pandemia está deixando muitas sequelas, muitas perdas e isso nos faz ter outra visão para o nosso futuro como adultos.” Mirela Trindade Pinheiro.

Servir a Igreja é a missão de Mirela Trindade Pinheiro, 16 anos. Coroinha desde os 9 anos e catequista se orgulha se servir. A adolescente destaca que a Pandemia deixa lições para todos e em especial para que todos saiam melhores na Pós Pandemia.

– Sou muito grata a Deus por ser coroinha, pois foi um chamado de Deus quando tinha apenas 9 anos, onde ia as missas e um dia eu falei para minha mãe que eu queria ser também uma serva do senhor. Assim comecei a preparação para coroinha, e hoje me sinto muito feliz em poder estar servindo ao Senhor, me sinto como estivesse mais perto de Deus. Já catequista foi um convite que recebi da coordenadora, onde nem esperava receber esse convite, e hoje me realizo com as crianças, é muito bom poder ensinar um pouco do que sei e ver as crianças crescendo espiritualmente. – destaca Mirela

Para Mirela a pandemia além de trazer muitas mortes, muito desemprego, um afastamento de pessoas amadas, um afastamento da escola, trouxe também um crescimento espiritual muito grande, pois ela como jovem, coroinha, catequista, que sempre estava na igreja em comunhão, passou um período rezando todos os dias apenas em casa, e conheceu a importância de fazer lives de oração e destaca que é importante mostrar aos jovens que não devem cruzar os braços, mas que devem estar em oração sempre. 

– Hoje, conseguimos um retorno parcial da nossa igreja, onde dentro das normas de vigilância, já conseguimos servir como coroinha no altar do Senhor, e de forma on-line estamos fazendo a catequese das crianças, pois não podemos deixar essas crianças perderem a importância de estar em comunhão com Deus, mesmo sabendo da dificuldade que é para as crianças ficarem em frente a uma tela, sem ter o contato presencial, ou demonstrar aquele ato de carinho que todos precisam, principalmente as crianças, mas uma coisa sabemos que diante de toda essa dificuldade precisamos ter esperança que o dia seguinte vai ser melhor de alguma forma, não podemos deixar nossa fé em Deus diminuir, jamais. Deus nunca coloca um obstáculo em nossas vidas sem saber que nós somos capazes de passar por ele e evoluir como pessoas. – conclui Mirela.

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3 Comentários

  1. Muito feliz em ver minha Neta Mirella Trindade servindo a Deus e levando seu conhecimento as outras crianças. O futuro está nas mãos desses jovens, que Deus os abençoe e interceda por eles.

  2. Parabéns minha filha Mirella Trindade, que você possa ser essa serva de Deus por toda sua caminha de vida, que possa levar sempre seu conhecimento aos outros que tanto precisam de nossa ajuda. E que a cada dia você cresça aprendendo cada vez mais.

  3. Olá meu nome é yasmin sou da comunidade Nossa Senhora das Graças bom eu vi dar meu testemunho tudo começou em 2018 algumas pessoas mim chamaram pra ser coroinha nesse tempo eu não dava valor eu falava não isso aí não nesse tempo eu era uma pessoa muito envergonhada e dizia ah como eu vou fica lá na frente fica perto do padre todo mundo mim ver pq eu morreia de vergonha das coisas e eu tbm não era próxima de Deus como sou agora, aí depois comecei a ir nos encontros, participei cada vez mas dos encontros, nos encontros e peguei um gosto maior de ser coroinha aprendi as coisas sobre a lítugia fui gostando cada vez até que chegou o dia da missa da minha ordenação, aí comecei a servi fui mim apaixonada cada vez mas não sou pelas coisas de Deus no tempo que eu frequentava eu não era assim de ir muito nas missas, foi passando um tempo e aquilo ali por mas que muita gente ainda acha que besteira ser coroinha tem muita gente que acha que ser coroinha é coisa boba muitos pessoas não entendem o valor de ser coroinha, e cada dia que passava eu fui mim aproximando cada vez mas por tudo aquilo aí vira aquilo né vai todos os dias se aproximar mas, não é só tá ali servindo né? pq se fosse assim né? só de tá ali já é um passo a gente disse sim pra Deus abrimos nossos corações, logo em 2019 comecei a participar da pastoral da missa das crianças, comecei a evoluir na fé sabe? e proclama a palavra né? a gente tem que transmitir a palavra pra pessoas? eu já sou coroinhas né mim aproximei mas de Deus e isso é inesplicavel fico até sem palavras pra dizer o quanto isso mim aproximou de Deus hoje posso falar que sou uma menina de verdade né?e foram 3 anos de muito aprendizado foi muito amadurecimento espiritual na fé, e uma maravilha ser coroinha sempre temos que dizer sim pras coisas de Deus, todo dia nós nos evuluir até os próprios padre evuluir
    então sejamos gratos por tudo aquilo que Deus nos concedeu e isso gente, esse foi meu testemunho

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